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quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Feliz Ano Novo a todos (as)

Foi um ano bom do ponto de vista financeiro. Com a economia brasileira aquecida, foi um ano em não posso reclamar das finanças (dinheiro nunca é demais, mas para mim que sempre tive pouco, esse ano foi bom).
Mas do ponto de vista emocional, o blogueiro teve problemas esse ano. Tia com doença grave, primo falecendo em acidente de trânsito, morte do amigo vereador e professor Marcelino, questões familiares ligadas ao alcoolismo. Mas foi um ano bom. Tem muitos prós. Essas tragédias do destino nos ajudam a sermos pessoas melhores, prontas para construir um mundo melhor.
O novo ano só não vai ser melhor porque o Governador Colombo já nos deu uma péssima notícia de Natal: não vai cumprir os acordos de greve, vai dar 6% de reajuste aos professores e não vai recompor a regência. O que ele quer com isso? Greve, na certa, e maior que a desse ano.
Aos leitores, um abraço. E um ano de 2012 bem melhor

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Desaparecido (para descontrair)


Disponível em:http://www.rodrigovianna.com.br/wp-content/uploads/2011/12/Neymar.jpg. Acesso em:27/12/2011












Comentário do blogueiro: Acho Neymar bom jogador. Mas isso. Não a solução dos problemas da Seleção Brasileira. Ele precisa evoluir taticamente. E se quisermos ganhar a Copa, Zagallo tem razão, Ronaldinho Gaúcho fora. Tem que montar um time.
Seleção ideal para mim(ou próxima da ideal):
Júlio César
Daniel Alves
David Luis (ou Dedé)
Thiago Silva
Marcelo
Sandro (Lucas Leiva reserva)
Elias (ou Ramires ou Luis Gustavo)
Hernanes (ou Diego Souza ou Fernandinho)talvez Lucas do São Paulo ( se evoluir)
Alex (do Corinthians) ou Paulo Henrique Ganso (se evoluir)
Neymar (briga por vaga com o Pato, Nilmar, Hulk)
Leandro Damião (briga com Fred, Nilmar, Hulk, Pato)

CPI da Privataria: deputados petistas dizem que vão apoiar a Comissão

Na última quarta-feira, dia 21, foi protocolado o requerimento para a instalação da CPI da Privataria, proposta pelo deputado Protógenes Queiróz (PCdoB/SP) e que obteve o apoio de mais de 180 parlamentares.

Apesar de desejada por grande parte da militância de esquerda, a CPI parece não ter sido recebida com o mesmo entusiasmo por parte do PT, partido que teve papel fundamental na crítica às privatizações, nos anos 90. Em entrevista coletiva, a presidenta Dilma Rousseff preferiu não se posicionar claramente sobre o tema. Já Cândido Vaccarezza, líder do Governo na Câmara, afirmou “não olhar para o retrovisor”.

Entretanto, o requerimento recebeu adesão de 67 deputados petistas, que foram fundamentais para se ultrapassar o número mínimo de 171 assinaturas para a instalação da CPI. A ausência de alguns nomes gerou inquietações em quem desejava maior adesão. Os 19 deputados que não assinaram foram os seguintes:

Arlindo Chinaglia (SP)
Benedita da Silva (RJ)
Candido Vaccarezza (SP)
Carlinhos Almeida (SP)
Dalva Figueiredo (AP)
Décio Lima (SC)
Edson Santos (RJ)
Gilmar Machado (MG)
Jesus Rodrigues (PI)
Jilmar Tatto (SP)
José Airton Cirilo (CE)
Marco Maia (RS)
Miguel Correa Júnior (MG)
Odair Cunha (MG)
Paulo Teixeira (SP)
Pedro Eugênio (PE)
Rui Costa (BA)
Sérgio Barradas Carneiro (BA)
Zeca Dirceu (PR)

O Escrevinhador tentou falar com todos os deputados do PT que não assinaram o requerimento. Apresentamos a seguir a justificativa daqueles que retornaram o contato.

Edson Santos (RJ)
Apesar de seu nome não constar na lista, o deputado carioca afirma ter assinado o requerimento e explica que provavelmente sua assinatura não foi reconhecida pela Mesa da Câmara. De acordo com o documento, houve sete assinaturas que “não conferem”.

Edson Santos declarou ao Escrevinhador: “as CPIs são um instrumento tradicional da oposição. Apesar de fazer parte da base do Governo, fiz questão de assinar esta CPI por entender que a mesma será importante para a necessária releitura histórica do episódio em questão. Quero que as informações apresentadas no livro de Amaury Ribeiro Jr. sejam publicamente esclarecidas para que, a partir do envio das conclusões da CPI à Justiça, os culpados por eventuais desvios possam ser devidamente responsabilizados”.

José Airton Cirilo (CE)
A assessoria de imprensa afirmou que o deputado desejava assinar o requerimento, mas não conseguiu devido a sua agenda. “A ausência da sua assinatura não impediu a criação da CPI, que é o mais importante. Ele também irá se empenhar e colaborar com a CPI no que for possível, com outras formas de contribuição.”

Marco Maia (RS)
Como presidente da Câmara, o petista não se posiciona sobre o tema. Em entrevista coletiva, ele afirmou que essa pode ser ”uma CPI explosiva, com contornos muito claros de debate político, mas também terá o intuito de esclarecer os fatos e dar oportunidade para o contraditório”.

Paulo Teixeira (SP)
O líder do PT na Câmara preferiu não assinar o requerimento para “manter a neutralidade como líder de bancada, e evitar ver prejudicada a relação com outras legendas”. Nota de sua assessoria de imprensa afirma que, “enquanto parlamentar, teria assinado tranquilamente, no entanto, sua posição enquanto líder da bancada petista exigiu uma postura mais cautelosa” e que, “mesmo não assinando a CPI, o parlamentar garantiu que apoia as investigações”.
Disponível em:http://www.rodrigovianna.com.br/plenos-poderes/cpi-da-privataria-deputados-petistas-dizem-que-vao-apoiar-a-comissao.html. Acesso em:27/12/2011

Brasil: sexta potência econômica do mundo

Mudanças no Ranking das Maiores Economias do Mundo

A todo instante, as mídias destacam a elevação do Brasil no ranking das maiores economias do mundo. O Brasil superou o Reino Unido (Inglaterra, País de Gales, Escócia e Irlanda do Norte), passando a ocupar a 6ª posição.
Esta mudança, segundo os especialistas da área econômica já era esperada mediante a crise que a Europa vem atravessando e o crescimento dos países emergentes (países subdesenvolvidos industrializados). E, em razão destes fatores, outras mudanças devem ocorrer nos próximos anos, fazendo com as novas posições (as atuais) também sejam alteradas.
Os países europeus vêm crescendo pouco em função, sobretudo, da crise econômica e financeira que estes estão passando (crise bancária de 2008). As previsões é que outros países europeus percam suas atuais posições em razão da situação vigente e as possíveis recessões a serem enfrentadas. A França, por exemplo, que ocupa – atualmente – a 5ª posição, em função da crise e a recessão econômica, deve cair - em 2020 - para a 9ª colocação.
Os países emergentes, por sua vez, vêm mantendo um crescimento econômico. Entre os países-membros do G5 (grupo dos cinco líderes dos países emergentes), que são o Brasil, China, Índia, México e África do Sul, os três primeiros figuram entre as dez maiores economias, sendo a China, a segunda maior economia (só perdendo para os EUA) e a Índia posicionada na 10ª colocação, além do Brasil na 6ª posição.
De acordo com os economistas, a crise por qual perpassa o continente europeu deve limitar a capacidade de crescimento dos países, o que possibilitará a projeção dos países emergentes, que vêm mantendo um ritmo de crescimento capaz de corresponder a estas previsões. Sendo assim, a Índia deve superar o Brasil no ranking e ocupar a 5ª posição, mas o nosso país deverá manter-se na atual colocação (6ª posição), uma vez que diante da crise europeia e os sérios riscos de uma recessão econômica, ele deverá ultrapassar a França.
A Rússia, país-membro da BRICS (países com maior destaque na área econômica, Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) deve sair da 9ª e ocupar a 4ª posição em 2020, superando – inclusive – o nosso país.
Torna-se importante ressaltar, aqui, que estes dados refletem o crescimento econômico dos países baseado no PIB nacional, isto é, a soma do valor de todos os serviços e bens produzidos no país. E, por isso, crescimento econômico não deve ser confundido com desenvolvimento, uma vez que este último reflete um incremento, sobretudo, na esfera social , em qualidade de vida (educação, saúde, habitação, transporte, limpeza urbana, segurança pública, redução da pobreza e da má distribuição de renda etc.).
Segundo o Centro de Pesquisa para Economia e Negócios, publicado no Jornal O Globo (27/12/2011, pag. 17 – Seção Economia), o ranking atual (2011) e o previsto para o ano de 2020 são, respectivamente:


2011


1º EUA
2º China
3º Japão
4º Alemanha
5º França
6º Brasil
7º Reino Unido
8º Itália
9º Rússia
10º Índia




2020


1º EUA
2º China
3º Japão
4º Rússia
5º Índia
6º Brasil
7º Alemanha
8º Reino Unido
9º França
10º Itália
Disponível em :http://marlivieira.blogspot.com/2011/12/mudancas-no-ranking-das-maiores.html. Acesso em: 27/12/2011

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Um sucesso de vendas e um muro de silêncio- Artigo sobre a Privataria Tucana

Nota do blogueiro: É porque o assunto tem extrema relevância na história político-econômica recente do Brasil. Mas não deixaremos de acompanhar o caso Marcelino Chiarello. A propósito, vereador Agne, deliraste?


Por Maria Inês Nassif, na Carta Maior

O livro “A Privataria Tucana”, de Amaury Ribeiro Jr., foi lançado há quatro dias e já é um fenômeno de vendas cercado por um muro de silêncio. Produto de doze anos de trabalho – e, sem dúvida, a mais completa investigação jornalística feita sobre o submundo da política neste século -, o livro consegue mapear o esquema de corrupção e lavagem de dinheiro montado em torno do político tucano José Serra – ex-deputado, ex-senador, ex-ministro, ex-governador, ex-prefeito e candidato duas vezes derrotado à Presidência da República. De quebra, coloca o PT em duas saias justas. A primeira delas é a constatação de que o partido, no primeiro ano de governo Lula, “afinou” diante do potencial de estrago da CPMI do Banestado, que pegou a lavanderia de vários esquemas que, se atingiam os tucanos, poderiam também resvalar para figuras petistas. O segundo mal-estar com o PT é o ultimo capítulo do livro, quando o autor conta a “arapongagem” interna da campanha do PT, que teria sido montada para derrubar o grupo ligado ao mineiro Fernando Pimentel da campanha da candidata Dilma Rousseff. Amaury aponta (como ele já disse antes) para o presidente do partido, Rui Falcão. Falcão já moveu um processo contra o jornalista por conta disso. O jornalista mantém a acusação.

Ao atirar para os dois lados, o livro-bomba do jornalista, um dos melhores repórteres investigativos do país, acabou conseguindo a façanha de ser ignorado pela mídia tradicional e igualmente pelo PT e pelo PSDB. O conteúdo de seu trabalho, todavia, continua sendo reproduzido fartamente por sites, blogs e redes sociais. Esgotado ontem nas livrarias, caminha para sua segunda edição. E já foi editado em e-book.

Os personagens do PSDB são conhecidos. O ex-caixa de campanha de Serra e de FHC, Ricardo Sérgio de Oliveira, aparece como o “engenheiro” de um esquema que operou bilhões de dólares durante as privatizações e os dois governos de Fernando Henrique Cardoso. A mesma tecnologia financeira usada por Oliveira foi depois copiada pela filha de Serra, Verônica, e seu marido, Alexandre Burgeois. Gregório Marin Preciado surge também como membro atuante do esquema. Ele é casado com uma prima do tucano nascido na Móoca, ex-líder estudantil e cardeal tucano.

Embora esteja concentrado nesse grupo específico do tucanato – o empresário Daniel Dantas só aparece quando opera para o mesmo esquema -, o livro não poupa gregos, nem troianos. A documentação da Comissão Parlamentar de Inquérito Mista (CPMI) do Banestado, que forneceu os primeiros documentos sobre lavagem de dinheiro obtido ilegalmente das privatizações, é o pontapé inicial do novelo que se desenrola até as eleições presidenciais do ano passado. A comissão, provocada por denúncias feitas pela revista Isto É, em matéria assinada pelo próprio Ribeiro Jr. e por Sônia Filgueiras, recebeu da promotoria de Nova York, e foi obrigada a repassá-lo à Justiça de São Paulo, um CD com a movimentação de dinheiro de brasileiros feita pelo MTB Bank, de NY, fechado por comprovação de que lavava dinheiro do narcotráfico, do terrorismo e da corrupção, por meio de contas de um condomínio de doleiros sul-americanos.

O material era uma bomba, diz o jornalista, e provocou a “Operação Abafa” da comissão de inquérito, pelo seu potencial de constranger tanto tucanos, como petistas (a CPMI funcionou no primeiro ano do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, em 2003).

Amaury Ribeiro conta de forma simples intrincadas operações de esfria/esquenta dinheiro ilegal – e, de quebra, dá uma clara ideia de como operava a “arapongagem tucana” a mando de Serra. Até o livro, as acusações de que Serra fazia dossiês para chantagear inimigos internos (do PSDB) e externos eram só folclore. No livro, ganham nome, endereço e telefone.

Nos próximo parágrafos, estão algumas das histórias contadas por Amaury Ribeiro Jr., com as fontes. Nada do que aponta deixa de ter uma comprovação documental, ou testemunhal. É um belo roteiro para a grande imprensa que, se não acusou até agora o lançamento do livro, poderia ao menos tomá-lo como exemplo para voltar a fazer jornalismo investigativo.

1. A arapongagem da turma do José Serra (pág. 25) – Quando ministro da Saúde do governo FHC, José Serra montou um núcleo de inteligência dentro da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) (a Gerência Geral da Secretaria de Segurança da Anvisa). O núcleo era comandado pelo deputado Marcelo Itagiba (PSDB-RJ), também delegado. O grupo foi extinto quando a imprensa denunciou que o grupo bisbilhotava a vida dos funcionários. O funcionário da Agência Brasileira de Informações Luiz Fernandes Barcellos (agente Jardim) fazia parte do esquema. Também estava lá o delegado aposentado da Polícia Federal Onézimo de Graças Souza.

Este núcleo, mesmo desmontado oficialmente, teria sido usado por Serra, quando governador, para investigar os “discretos roteiros sentimentais” do governador de Minas, Aécio Neves, no Rio de Janeiro. De posse do dossiê, Serra teria tentado chantagear Aécio para que o governador mineiro não disputasse com ele a legenda do PSDB para a Presidência da República. O agente Jardim, segundo apurou Amaury, fez o trabalho de campo contra Aécio. (Fontes: O agente da Cisa Idalísio dos Santos, o Dadá, conseguiu informações sobre o núcleo de arapongagem de Serra e teve a informação confirmada por outros agentes. Para a “arapongagem” contra Aécio, o próprio Palácio da Liberdade).

2. O acordo entre Serra e Aécio (págs. 25 a 28) – Por conta própria, Ribeiro Jr., ainda no “Estado de Minas” e sem que sua apuração sobre a arapongagem de Serra tivesse sido publicada, retomou pauta iniciada quando ainda trabalhava no “Globo”, sobre as privatizações feitas no governo FHC. Encontrou a primeira transação do ex-tesoureiro de campanha de FHC e Serra, Ricardo Sérgio de Oliveira: a empresa offshore Andover, com sede nas Ilhas Virgens Britânicas, que injetava dinheiro de fora para outra empresa sua, em São Paulo, a Westchester. (Fontes: cartórios de títulos e documentos e Juntas Comerciais de São Paulo e do Rio).

Nos mesmos papéis, encontrou outro personagem que usava a mesma metodologia de Oliveira: o genro de Serra, Alexandre Bourgeois, casado com Verônica Serra. Logo após as privatizações das teles, Bourgeois abriu duas off-shores no mesmo paraíso fiscal – a Vex Capital e a Iconexa Inc, que operavam no mesmo escritório utilizado pelo ex-tesoureiro, o do Citco Building. (Fonte: 3° Cartório de Títulos e Documentos de São Paulo).

Amaury ligou para assessoria de Serra no governo do Estado e se deu mal: as informações, das quais queria a versão do governador, serviram para que o tucano paulista ligasse para Aécio e ambos aparassem as arestas. O Estado de Minas não publicou o material.

3. Ricardo Sérgio de Oliveira, Carlos Jereissati e a privatização das teles - O primeiro indício de que a privatização das teles encheu os cofres de tucanos apareceu no relatório sobre as movimentações financeiras do ex-caixa de campanha Ricardo Sérgio de Oliveira que transitou pela CPMI do Banestado. A operação comprova que Oliveira recebeu propina do empresário Carlos Jereissati, que adquiriu em leilão a Tele Norte Leste e passou a operar a telefonia de 16 Estados. A offshore Infinity Trading (de Jereissati) depositou US$ 410 mil em favor da Fanton Interprises (de Ricardo Sérgio) no MTB Bank, de Nova York.

Comprovação do vínculo da Infinity Trading com Jereissati: Relatório 369 da Secretaria de Acompanhamento Econômico; documentos da CPMI do Banestado.

Comprovação do vínculo de Oliveira com a Franton: declaração do próprio Oliveira, à Receita Federal, de uma doação à Franton, em 2008.

4. Quando foi para a diretoria Internacional do Banco do Brasil, Ricardo Sérgio tinha duas empresas, a Planefin e a RCM. Passou a administração de ambas para a esposa, a desenhista Elizabeth, para assumir o cargo público. Em 1998, a RCM juntou-se à Ricci Engenharia (do seu sócio José Stefanes Ferreira Gringo), para construir apartamentos. Duas torres foram compradas pela Previ (gerida pelo seu amigo João Bosto Madeira da Costa) ainda na maquete. A Planefin entrou no negócio de Intenet recebeu líquido, por apenas um serviço, R$ 1,8 milhão do grupo La Fonte, de Carlos Jereissati, aquele cujo consórcio, a Telemar, comprou a Tele Norte Leste (com a ajuda de Ricardo Sérgio, que forneceu aval do BB e dinheiro da Previ à Telemar).

5. Em julho de 1999, a Planefim comprou, por R$ 11 milhões, metade de um prédio de 13 andares no Rio, e outra metade de outro edifício em Belo Horizonte. As duas outras metades foram compradas pela Consultatum, do seu sócio Ronaldo de Souza, que morreu no ano passado. Quem vendeu o patrimônio foi a Petros, fundo de pensão dos funcionários da Petrobras, reduto tucano. O dinheiro para pagar a metade de Ricardo Sérgio nos imóveis veio da Citco Building, nas Ilhas Virgens Briânicas, a mesma “conta-ônibus” de doleiros que viria a lavar dinheiro sul-americano sujo, de várias procedências.

Amanhã, a Carta Maior contará o que o livro de Amaury Ribeiro Jr. revela das operações feitas pela filha e genro de Serra, Verônica e Alexandre Bourgeois, e pelo primo Gregório Marín Preciato.

Disponível em:http://www.rodrigovianna.com.br/outras-palavras/um-sucesso-de-vendas-cercado-por-um-muro-de-silencio.html. Acesso em:14/12/2011

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

O assassinato do amigo Marcelino Chiarello

Ainda profundamente abalado com a morte do vereador e professor Marcelino, estamos tentando retomar o curso da vida, mas com reflexão crítica a respeito de nossa sociedade (era isso que o Marcelino fazia nas aulas de Filosofia)
Acompanhando parte da cobertura da mídia, creio que esta merece um destaque negativo. No Jornal Diário do Iguaçu, coluna do Perroni, usando a expressão “Do leitor”, o diretor administrativo deste jornal, Ronaldo Roratto, associa a vinda do advogado Luiz Eduardo Greenhalg a não solução do caso de Santo André (claro, parte da grande mídia queria que o culpado fosse o Zé Dirceu) Além da falta de sensibilidade com família e amigos, qual a intenção de desviar o foco jornalístico? Na Rádio Chapecó, sábado pela manhã (03/11/11), o apresentador Plínio Ritter criticou o Zé Dirceu (o chamou de mensaleiro e outras coisas), porque supostamente este teria dito que Chapecó é terra de coroneis, e que este caso (o do Marcelino) foi o único da cidade (deste gênero). Além de jornalismo tão seletivo (escolheu o Zé Dirceu para atingir o PT, a repercussão negativa para a cidade está no Diário do Grande ABC, Portal Terra, Veja On Line, etc.), tem que refrescar a memória, sr. apresentador, além da escalada da violência comum, teve o caso do tiro ao vereador Dino do PMDB, a morte (por suicídio, versão não aceita pela família) do vereador Marcos Bocchi, a tentativa de cassação do Fritsch, no primeiro ano de governo, numa clara prova, que setores da “direitona” não querem largar o osso, e ainda tem o caso de 1950, com o linchamento dos presos (na sequência alguns apontamentos) E ainda “cultuamos” o Coronel Ernesto Francisco Bertaso, que ao que consta comprou a patente de Coronel (ele não era militar, mas era o chefe moral da cidade). E o caso de Róbson Gonçalves, foi mesmo acidente?
Sobre coronelismo, tem que conhecer a história da cidade, sr. apresentador. A primeira sede da comarca, a partir de 1917, foi o Passo Bormann, logo após Xanxerê, e até 1931, a sede da comarca ficava na disputa entre estas duas vilas, no “lombo do burro” como diziam os moradores, e com claras provas de mandonismo (expressão branda para coronelismo). Em 1931, a sede da comarca veio para Passo dos Índios (atual Chapecó) porque aqui ficava a sede da Empresa Colonizadora Bertaso, do Coronel Ernesto Francisco Bertaso (esse é o nome da praça, sr. apresentador, e o colégio do Bairro São Cristóvão)
E aí vem o caso de 1950. A leitura do livro O linchamento que muitos querem esquecer, da professora Mônica Haas, é emblemática. Detalhe, ao escrevê-lo, Mônica recebeu ameaças (“algumas veladas, outras nem tanto”, segunda a própria). Duas pessoas incendiaram a igreja (possivelmente para roubar) e mais duas foram incriminadas injustamente (segundo inúmeras evidências). Mas na época, a “direitona” (coincidentemente era o PSD, o partido dos Bertaso) havia perdido as eleições municipais para uma aliança getulista (UDN e PTB) e os irmãos Lima (os que injustamente foram acusados de incendiários) eram ligados ao PTB. E algumas pessoas influentes articularam a invasão a cadeia, e promoveram o linchamento, com repercussão negativa de Chapecó para o mundo todo. Por dois anos, a empresa Bertaso teve um refluxo nas vendas de terras, e a cidade passou a se rearticular apenas com criação do Frigorífico Chapecó, na mesma década.
Eu sei que alguns que lerem isso vão dizer, “o Cesar é maluco” e coisas do gênero. Mas não podemos pensar na história apenas pela ótica positivista, da tradição, família e propriedade.
Sobre o caso em questão. A morte do Marcelino não pode significar o fim das investigações de desvio de dinheiro do Fundo Social (tem que investigar no Estado todo). Não pode significar também o refluxo da luta do magistério estadual, nem do funcionalismo municipal, nem dos trabalhadores do transporte coletivo, da agricultura familiar, etc. E aqui em Chapecó, acho no mínimo imoral alguns contratos da Prefeitura Municipal (com a Koop, Nutriplus, Prosul, por exemplo).
E outro destaque negativo: as manifestações do ex-prefeito João Rodrigues, na sexta-feira (02/11/11). Há muito tempo venho dizendo que ele não teve uma boa educação (num embate com o vereador Marcelino, o Chiarello disse que se o João Rodrigues tivesse sido seu aluno, ele teria aprendido um pouco de educação). O interessante que só foi o ex-prefeito se manifestar para provocar a contra-reação petista no sábado (03/11/11). É um cidadão que não tem a polidez necessária para um cargo público, pois destila o ódio, fomenta a divisão política da cidade.
Cobramos agilidade nas investigações. Agilidade e serenidade. A cidade não precisa de alguém que estimule a violência, exatamente pelo contrário. Até para recuperar uma boa imagem para Chapecó. Sem revanchismo. Tentando superar a perda do companheiro e amigo. E da imprensa, cobra-se decência e imparcialidade, esta última se possível. Até porque a imagem de Chapecó para fora ficou ruim; para recuperar a imagem é necessário se chegar aos culpados logo.


Cesar Capitanio, professor de Geografia

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Última aula de Marcelino Chiarello

Fonte:Sirli Freitas, Agência RBS



Mais informações:http://wp.clicrbs.com.br/chapeco/2011/12/01/ultimos-passos-do-vereador-marcelino-chiarello/?topo=77,2,18

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Marcelino Chiarello, sempre

Disponível em:http://temagerador.blogspot.com/2011/11/luto.html. Acesso em:30/11/2011

Disponíveis em:http://wp.clicrbs.com.br/chapeco/tag/marcelino-chiarello/?topo=77,2,18. Acesso em:30/11/2011

terça-feira, 29 de novembro de 2011

O assassinato do vereador e professor Marcelino Chiarello

É com profunda tristeza que escreverei estas linhas. Pela amizade com o vereador, por compactuar politicamente de ideiais semelhantes, pelo fato de estar sempre junto da luta do magistério, mas também da luta dos trabalhadores do transporte coletivo, da agricultura familiar, dos trabalhadores das agroindústrias, enfim, um grande lutador.
Era a principal voz insurgente contra os desmandos , instalados em Chapecó, após a entrada de João Rodrigues como prefeito municipal. Aliás, a tempos venho falando que nesta cidade se vive uma farsa democrática (na Câmara de Vereadores é sempre 10 governistas contra dois oposicionistas) e a a imprensa de Chapecó, uma boa parcela, é cargo de confiança ou função gratificada da Prefeitura. Há certos veículos que mais parecem assessoria de imprensa da Prefeitura.
O crime tem motivação política. É por aí que devem iniciar as investigações. Marcelino era bastante contudente na defesa da moralidade política.

Esta questão também leva a baila a discussão sobre a segurança pública. A insegurança máxima que vive esta cidade aumentou a partir do mandato do ex-prefeito João Rodrigues. Ele que semeou o ódio, destilou o preconceito contra o PT e o PCdoB, diminuiu os investimentos na área social, na educação, dividiu a cidade, deixou de negociar com o SITESPM no caso do serviço público municipal, e todas as vezes que alguém se insurgia, ele invadia (pelo telefone) as programações (lembro de um embate com o próprio vereador Marcelino, na rádio Super Condá).

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

O mundo em um dia

No dia 24 de julho de 2010, milhares de pessoas enviaram suas histórias de vida ao Youtube, e resultaram em um belo vídeo. Link abaixo:


http://www.youtube.com/lifeinaday?feature=inp-gh-lif

Ministério Público acusa Kassab

Comentário do blogueiro (esse vem antes do texto:A corrupção do PSD começou antes de o partido começar. Fisiologista, setores de direita que não querem mais ser totalmente oposição (viram que o Lula e a Dilma "amassaram o PSDB). Vale lembrar que em SC esse é o partido do governador Colombo (inimigo da educação), do João Rodrigues (aquele que não tem educação, a farsa de boa administração em Chapecó) e de (pasmem) Paulinho Bornhausen, o filhinho do Kaiser.

Saiu no Estadão:
MP pede afastamento de Kassab por fraude na inspeção veicular em SP
Ação diz que projeto foi executado de por meio de dados falsos e pede devolução de dinheiro
SÃO PAULO – O Ministério Público Estadual (MPE) pediu no início da tarde desta quinta-feira, 24, o afastamento de Gilberto Kassab (PSD) do cargo de prefeito de São Paulo. Kassab, o secretário municipal do Verde e Meio Ambiente, Eduardo Jorge, seis empresas – entre elas a CCR e a Controlar – e 13 empresários são acusados de participar do que seria uma fraude bilionária: o contrato da inspeção veicular em São Paulo.
A ação da Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público e Social pede o bloqueio dos bens dos envolvidos, a perda dos direitos políticos e a condenação por improbidade administrativa dos acusados.
O valor da causa dado pelos promotores Roberto de Almeida Costa e Marcelo Daneluzzi é de R$ 1,05 bilhão. A ação pede a suspensão imediata da inspeção veicular, a devolução dos valores de multas cobradas dos moradores de São Paulo, além de indenização por danos morais aos donos de veículos.
O problema, segundo o MPE não é a ideia da inspeção, mas a forma como ela foi executada na cidade. Desde a constituição da empresa Controlar até as sucessivas prorrogações do contrato teriam sido feitas por meio de fraudes, como a apresentação de garantias falsas, documentos e informações falsas e, além de possíveis fraudes tributárias e fiscais. A ação foi apresentada no Fórum Helly Lopes Meireles, sede das Varas da Fazenda Pública de São Paulo.
Outro lado. A Controlar diz que ainda não foi notificada sobre a ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público. Segundo a empresa, a concessionária prestou todos os esclarecimentos solicitados pela Promotoria e teria assim comprovado a “lisura na implementação e no cumprimento do contrato de concessão.”
Entre os benefícios do contrato declarados pela Controlar, estão uma economia de R$ 78 milhões para o sistema de saúde municipal por causa da redução da poluição veicular.

Gilberto Kassab é o resultado de uma virtuosa inseminação artificial: ele é filho de Celso Pitta e de Padim Pade Cerra.
(O Dr. Abdelmassih não tem nada a ver com isso. Os crimes dele – não é isso, Ministro Gimar ? – são outros. Muitos.)
Deu nisso.
Kassab já esteve na mira da Justiça, quando se descobriu que a industria da construção civil de São Paulo – cidade que tem a mais extensa e criminosa linha de prédios do mundo – financiou a campanha dele de forma, no mínimo, esquisita.
Qualquer motorista de São Paulo sabe que essa inspeça veicular é uma arapuca.
É uma barretada aos Verdes.
E os Verdes de São Paulo, como sabe a Bláblárina,. não se deve levar para um jantar em familia.
Em tempo: quando a Bláblárina vai contar o que achou no armário do Partido Verde de São Paulo ?
Paulo Henrique Amorim


Disponível em:http://www.conversaafiada.com.br/politica/2011/11/24/ministerio-publico-acusa-kassab-de-fraude-bilionaria/. Acesso em:25/11/2011

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Imagem do vazamento de petróleo na Bacia de Campos

Disponível em:http://ultimosegundo.ig.com.br/ciencia/meioambiente/chevron-pode-ter-de-pagar-r-100-milhoes-apos-vazamento/n1597376621573.html. Acesso em:23/11/2011

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

20 de Novembro: Dia Nacional da Consciência Negra

Na história do nosso país, não há como negar a presença (e as condições desta), a sua influência e, sobretudo, o “produto” de sua miscigenação... Os “índios” eram os povos nativos, os portugueses foram os nossos colonizadores e os negros africanos, imigrantes forçados e submetidos ao trabalho escravo imposto pelo branco.
A miscigenação destes três grupos étnicos deu origem a nossa sociedade. Daí, ser hipocrisia da nossa parte, a negação desta mistura e que o povo brasileiro é fruto da história do nosso país.
E, mesmo que alguém queira negar, os dados estáticos, oficiais (Censo 2010), ratificam o perfil da nossa sociedade, de grande diversidade cultural, baseada nesta trajetória histórica marcada, sobretudo, pela imposição de poder e de domínio sobre as suas terras e os povos já existentes (relação do colonizador europeu x os povos indígenas no Século XVI); a imposição de poder (mais uma vez), o tráfico e trabalho escravo no Brasil, dos quais os africanos foram submetidos em um período de tempo que durou de 1530 a 1888. Em 1850, a Lei Eusébio de Queiroz extinguiu o tráfico negreiro, mas, somente, no dia 13 de maio de 1888, a Princesa Isabel assinou a Lei Áurea, abolindo a escravatura no Brasil.
Sendo assim é inegável que a população brasileira, estimada em 190, 75 milhões de habitantes, é muito diversa por esta miscigenação de povos distintos, assim como também pela contribuição dos fluxos de imigrantes que ocorreram no país desde o Século XIX.
Para efeito do levantamento demográfico, baseado na raça e cor de pele, o IBGE considera 5 categorias no Brasil, a saber: branco, indígenas, preto, pardo e amarelo. E os resultados do Censo 2010 comprovam que a população brasileira tem a seguinte composição:
. Brancos (91 milhões de habitantes);
. Preto (14,5 milhões de habitantes);
. Pardos (82,2 milhões de habitantes);
. Amarelos (2 milhões de habitantes);
. Indígenas (817,9 mil habitantes).


Trocando em miúdos...
A soma entre pretos, pardos, amarelos e indígenas (cerca de 99,5 milhões) supera a população branca (91 milhões) em nosso país, sendo o pardo, o segundo maior grupo (raça/cor) que compõe a nossa sociedade, com 82, 2 milhões de pessoas declarantes (atrás da população branca).
Para quem desconhece a terminologia “parda” é utilizada para definir o segmento da população multirracial, ou seja, fruto da miscigenação (mistura) entre os povos de origem indígena, branco e negro, tais como eram denominados, antigamente, os descendentes de brancos e negros (mulatos), de brancos e indígenas (caboclos e mamelucos) e de pretos e indígenas (cafuzos).
Neste sentido e, em comemoração à data de hoje, Dia Nacional da Consciência Negra, a minha intenção é ratificar a importância do negro na composição da nossa sociedade e, mais do que nunca, enfatizar que o racismo, seja contra o negro ou qualquer outro grupo é – antes de qualquer coisa – renegar a nossa própria origem, ou seja, da população brasileira.
A origem da escolha do Dia Nacional da Consciência Negra remonta o início dos anos 70 (Século XX), quando um grupo de seis pessoas em Porto Alegre (Rio Grande do Sul), engajados no movimento negro, resolveu homenagear a luta da comunidade negra brasileira.
A escolha do dia 20 de novembro foi uma sugestão do militante do grupo, poeta e professor de Português, Oliveira Silveira, em tributo a Zumbi e ao Quilombo dos Palmares, respectivamente, nomes do líder e do maior quilombo do Brasil colonial, localizado na Serra da Barriga, cuja área situava-se na antiga Capitania de Pernambuco e que, hoje, faz parte do município União dos Palmares, no estado de Alagoas.
De acordo com o mesmo, esta data teria maior expressividade para a comunidade negra brasileira em detrimento a que se comemora a Abolição dos Escravos, assinada no dia 13 de maio de 1888, pela Princesa Isabel.
Disponível em:http://marlivieira.blogspot.com/2011/11/20-de-novembro-dia-nacional-da.html. Acesso em:21/11/2011

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Viva La Vida (Coldplay)

Para quem assistiu a banda inglesa de Londres, Colplay, no Rock in Rio, vai a letra e a tradução de Viva La Vita. Dentre as principais canções, está esta e mais The Scientist, Cloks, enfim. A música Viva la Vita, envolve discussões históricas sobre reis, citando passagens biblícas, os sinos de Jerusalém, a Cavalaria Romana. Discute questões relacionadas aos artifícios para chegar e manter-se no poder, a falta da honestidade, as revoluções, porém há certos mistérios na interpretação da música. Não se pode ter clareza se é citada uma monarquia em específico, ou se discutem várias monarquias, ou vários governos, em todos os contextos históricos. Mas enfim, uma boa música, que eu gosto muito. Cesar Capitanio, o blogueiro.


Viva La Vida Coldplay
I used to rule the world
Seas would rise when I gave the word
Now in the morning I sleep alone
Sweep the streets that I used to own

I used to roll the dice
Feel the fear in my enemy's eyes
Listen as the crowd would sing:
"Now the old king is dead!
Long live the king!"

One minute I held the key
Next the walls were closed on me
And I discovered that my castles stand
Upon pillars of salt and pillars of sand

I hear Jerusalem bells are ringing
Roman Cavalry choirs are singing
Be my mirror my sword and shield
My missionaries in a foreign field
For some reason I can't explain
Once you go there was never
Never an honest word
That was when I ruled the world

It was the wicked and wild wind
Blew down the doors to let me in
Shattered windows and the sound of drums
People couldn't believe what I'd become

Revolutionaries wait
For my head on a silver plate
Just a puppet on a lonely string
Oh who would ever want to be king?

I hear Jerusalem bells a ringing
Roman Cavalry choirs are singing
Be my mirror my sword and shield
My missionaries in a foreign field
For some reason I can't explain
I know Saint Peter won't call my name
Never an honest word
But that was when I ruled the world

I hear Jerusalem bells a ringing
Roman Cavalry choirs are singing
Be my mirror my sword and shield
My missionaries in a foreign field
For some reason I can't explain
I know Saint Peter will call my name
Never an honest word
But that was when I ruled the world
Revisar tradução Cancelar Salvar
Eu costumava dominar o mundo
Mares se agitavam ao meu comando
Agora, pela manhã, durmo sozinho
Varro as ruas que costumava possuir

Eu costumava jogar os dados
Sentia o medo nos olhos dos meus inimigos
Ouvia como o povo cantava:
"Agora o velho rei está morto!
Vida longa ao rei!"

Um minuto eu detinha a chave
Depois as paredes se fechavam em mim
E percebi que meu castelo estava erguido
Sobre pilares de sal e pilares de areia

Eu ouço os sinos de Jerusalém tocando
Os corais da cavalaria romana cantando
Seja meu espelho, minha espada e escudo
Meus missionários em uma terra estrangeira
Por um motivo que eu não sei explicar
Quando você se foi não havia
Não havia uma palavra honesta
Era assim, quando eu dominava o mundo

Foi o terrível e selvagem vento
Que derrubou as portas para que eu entrasse
Janelas destruídas e o som de tambores
O povo não poderia acreditar no que me tornei

Revolucionários esperam
Pela minha cabeça em um prato de prata
Apenas uma marionete em uma solitária corda
Oh, quem realmente ia querer ser rei?

Eu ouço os sinos de Jerusalém tocando
Os corais da cavalaria romana cantando
Seja meu espelho, minha espada e escudo
Meus missionários em uma terra estrangeira
Por um motivo que eu não sei explicar
Eu sei que São Pedro não chamará meu nome
Nunca uma palavra honesta
Mas, isso foi quando eu dominava o mundo

Eu ouço os sinos de Jerusalém tocando
Os corais da cavalaria romana cantando
Seja meu espelho, minha espada e escudo
Meus missionários em uma terra estrangeira
Por um motivo que eu não sei explicar
Eu sei que São Pedro chamará meu nome
Nunca uma palavra honesta
Mas, isso foi quando eu dominava o mundo


Disponível em: http://www.vagalume.com.br/coldplay/viva-la-vida-traducao.html#ixzz1e3lUeOgd. Acesso em:18/11/2011

Smash Mouth (I"m A Believer)

Banda estadunidense da cidade de San Jose, Califórnia. Esta música deles é cantada pelo Burro no primeiro filme Shrek.

I'm A Believer
I thought love was only true in fairy tales
Meant for someone else but not for me.
Oh, love was out to get me
That's the way it seems
Disappointment haunted all my dreams.

Then I saw her face
Now I'm a believer.
Not a trace
Of doubt in my mind.
I'm in love
(oooooo)
I'm a believer, I couldn't leave her
if I tried

I thought love was more or less a given thing
The more I gave the less I got, Oh Yeah
What's the use of trying
All you get is pain
When I wanted sunshine I got rain

Then I saw her face,
Now i'm a believer.
Not a trace
Of doubt in my mind.
I'm in love
(oooooo)
I'm a believer, I couldn't leave her
if I tried

What's the use in tyring
All you get is pain
When I wanted Sunshine I got rain!

Eu Acredito
Eu pensei que o amor só existia em contos de fadas
Destinado para outra pessoa, mas não para mim
Oh, o amor estava longe de me pegar
É assim que parecia
Desilusão rondava todos meus sonhos

Então eu vi seu rosto
Agora eu acredito
Nem um traço
de dúvida na minha mente
Estou apaixonado
(oooooo)
Eu acredito, não poderia deixá-la
Mesmo se tentasse

Eu pensava que o amor era mais ou menos uma coisa dada
quanto mais eu dava, menos eu eu tinha, oh yeah
para que tentar
tudo que se consegue é dor
Quando eu queria o sol, eu tinha chuva

Então eu vi seu rosto
Agora eu acredito
Nem um traço
de dúvida na minha mente
Estou apaixonado
(oooooo)
Eu acredito, não poderia deixá-la
Mesmo se tentasse

Para que tentar
Tudo que se consegue é dor
Quando queria o sol eu tinha chuva

Então eu vi seu rosto
Agora eu acredito
Nem um traço
de dúvida na minha mente
Estou apaixonado
(oooooo)
Eu acredito, não poderia deixá-la
Mesmo se tentasse

Então eu vi seu rosto
Agora eu acredito
Nem um traço
de dúvida na minha mente
eu acredito, yeah yeah...

eu acredito...


Além de uma boa batida, esta canção tem uma letra que fala em acreditar no amor, que ele pode existir. Abração do blogueiro

Ricardo Kotscho: Por que os protestos fracassam em todo o país?

Por Ricardo Kotscho, no Balaio do Kotscho

O que houve? Ou melhor, por que não houve?

Apareceram apenas 150 “protestantes” na Cinelândia, Rio de Janeiro, na manifestação anticorrupção organizada por cinco entidades em redes sociais.

Em São Paulo, na avenida Paulista, outros cinco movimentos (Nas Ruas, Mudança Já, Pátria Minha, Marcha Pela Ética e Lojas Maçônicas) juntaram apenas 200 pessoas. Na Boca Maldita, em Curitiba, o grupo Anonymous reuniu 80 pessoas.

A maior concentração de manifestantes contra a corrupção foi registrada na praça da Liberdade, em Belo Horizonte, calculada em 1.500 pessoas, segundo a Polícia Militar. E, a menor, ocorreu em Brasília, onde 30 gatos pingados se reuniram na Esplanada dos Ministérios.

Será que a corrupção é maior em Minas do que em Brasília? Juntando tudo, não daria para encher a Praça da Matriz da minha querida Porangaba, cidade pequena porém decente.

Desta vez, nem houve divergências sobre o número de manifestantes. Eram tão poucos no feriadão de 15 de novembro que dava para contar as cabeças sem ser nenhum gênio em matemática.

Até os blogueiros mais raivosos que, na véspera, anunciaram “protestos em 37 cidades de todo o país”, com horário e local das manifestações, parecem ter abandonado o barco. Não se tocou mais no assunto.

Parece que a sortida fauna que organiza protestos “contra tudo o que está aí” desde o feriadão de 7 de setembro já se cansou.

Os organizadores colocaram a culpa na chuva, mas não conseguem explicar como, no mesmo dia, sob a mesma chuva, 400 mil pessoas foram às compras na rua 25 de Março e 40 mil fiéis se reuniram a céu aberto no Estádio do Pacaembu, em São Paulo, numa celebração evangélica.

Nem se pode alegar falta de assunto, já que a velha mídia não se cansa de dar manchetes todos os dias sobre os “malfeitos” do governo, com destaque no momento para o Ministério do Trabalho do impoluto Carlos Lupi.

Na minha modesta opinião, o fracasso destas manifestações inspiradas na Primavera Árabe e nos protestos contra o capitalismo selvagem nas capitais européias e nos Estados Unidos, reside na falta de objetivos e de sinceridade dos diferentes movimentos que se apresentam como “apartidários” e “apolíticos”, como se isto fosse possível.

Pelo jeito, o povo brasileiro está feliz com o país em que vive – e, por isso, só vai às ruas por um bom motivo, não a convite dos antigos “formadores de opinião”.

Afinal, todos somos contra a corrupção – até os corruptos, para combater a concorrência, certamente -, mas esta turma é mesmo contra o governo. Basta ver quem são seus arautos na imprensa, que hoje abriga o que sobrou da oposição depois das últimas eleições presidenciais.

Dilma pode demitir todos os ministros e fazer uma faxina geral na máquina do governo que eles ainda vão querer mais, e continuarão “convocando o povo” nas redes sociais. Valentes de internet, não estão habituados a enfrentar o sol e a chuva da vida real.

Ao contrário do que acontece em outros países, estes eventos no Brasil são mais um fenômeno de mídia do que de massas – a mesma grande mídia que apoiou o golpe de 1964 e escondeu até onde pode a Campanha das Diretas Já, em 1984 (com a honrosa exceção da “Folha de S. Paulo”, onde eu trabalhava na época).

Eles não enganam mais ninguém. O povo não é bobo faz tempo.

Disponível em:http://www.rodrigovianna.com.br/outras-palavras/ricardo-kotscho-por-que-os-protestos-fracassam-em-todo-o-pais.html. Acesso em:18/11/2011

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Haka (Dança Maori de Guerra)

Quem assistiu ao filme Invictus, viu os All Blacks, seleção neozelandesa de rúgbi, realizar a Haka, dança maori de Guerra. Neste ano de 2011, inclusive, os All Blacks ficaram campeões da Copa do Mundo de rúgbi.


"Ka Mate" Líder: Ringa pakia! Coloquem as mãos contra as coxas!
Uma tiraha! Estufem o peito!
Turi whatia! Dobrem os joelhos!
Hope whai ake! Façam o mesmo com o quadril!
Waewae takahia kia kino! Batam os pés o mais forte que puderem!

Líder: Ka mate, ka mate É a morte, é a morte!
Time: Ka ora É a vida! (ou "Eu vivo!")
Líder: Ka mate, ka mate É a morte, é a morte!
Time: Ka ora É a vida!
Todos: Tēnei te tangata pūhuruhuru Este é o homem peludo...
Nāna i tiki mai whakawhiti te rā ...Que fez com que o sol brilhasse
novamente para mim
Upane...Upane Suba a escada, suba a escada
Upane Kaupane" Suba até o topo
Whiti te rā,! O sol brilha!



Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Sele%C3%A7%C3%A3o_Neozelandesa_de_R%C3%A2guebi. Acesso em:09/11/2011



Disponível em:http://aroundtheworldin90postcards.wordpress.com/2009/12/26/all-blacks/. Acesso em:09/11/2011

PROJETO ORATÓRIA NAS ESCOLAS (Sustentabilidade ambiental)

Introdução
A oratória é uma organização que tem como propósitos contribuir para o progresso da comunidade, proporcionando às pessoas jovens a oportunidade de desenvolver a capacidade de liderança, o espírito empreendedor e o companheirismo necessário para criar mudanças positivas. Neste ano, a temática central é o desenvolvimento sustentável, e o que cada um pode fazer para melhorar o lugar onde vive, e por consequência o planeta como um todo.
1 TEMA
Como Transformar o Meio Ambiente garantindo sustentabilidade.
2 JUSTIFICATIVA
O projeto “Oratória na escola” consiste no estímulo ao estudo e reflexão sobre o tema: Como Transformar o Meio Ambiente garantindo sua sustentabilidade.
A oratória é a forma mais elevada de comunicação, uma arte mediante a qual se influi de modo positivo sobre a natureza humana.
Acredita-se com está iniciativa, jovens estudantes poderão formar uma consciência critica em relação a este tema e posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva nas diferentes situações sociais utilizando o diálogo como forma de mediar conflitos e de tomar decisões coletivas.
Na disciplina de Geografia, trabalhou-se do conteúdo do bimestre, associado quando possível a temática, mas também pontuando outros aspectos do continente americano, em especial os países da América Central, da América do Sul (América Andina, América Platina e Guianas). Vale lembrar que este projeto é uma adaptação coletiva, que conta com a colaboração da Coordenação da EBM Jardim do Lago, em especial da Professora Andréia Fossá.
3 OBJETIVO GERAL
Oferecer aos alunos a prática da oratória e a reflexão sobre assuntos relacionados ao meio onde vivem.
4 OBJETIVOS ESPECIFICOS
* Proporcionar aos alunos o conhecimento e práticas voltadas para a oratória, bem como desenvolver sua expressão oral fluente em situações formai;
* Visualizar a prática de produção escrita para que o educando possa expressar suas idéias de forma coerente e concisa;
* Incentivar a leitura e a pesquisa;
* Conscientizar sobre a responsabilidade e compromisso de cada indivíduo em relação aos problemas sociais, ambientais, educacionais em nível local, regional, nacional e mundial.
5 CONTEÚDOS:
Desenvolvimento sustentável
Saneamento básico
Reciclagem, compostagem
Consumismo
Fontes de energia alternativa
Preservação dos biomas
América Central ístmica
América Central insular
Cuba, Fidel Castro
Países platinos (Paraguai, Uruguai, Argentina).
6 PROBLEMATIZAÇÃO:
Como pensar o desenvolvimento econômico aliado a preservação das espécies animais e vegetais, tratando de reduzir a emissão de gases poluentes, a poluição hídrica, etc., procurando associar a temática aos países da América Central e do Sul (sua biodiversidade, Ilhas Galápagos, Caribe, Amazônia, Chaco, etc.)
7 PRÁTICA SOCIAL INICIAL
É importante que os alunos cheguem ao final do bimestre, cientes de que uma nova postura social deve ser pautada, no que tange a consciência ecológica. O desenvolvimento sustentável deve ser a prática de cada um dos indivíduos do ambiente escolar, porque será a maneira de se desdobrar em ações efetivas e de efeito maior, tomadas em escala maior, como por exemplo, políticas públicas, das esferas municipal, estadual ou federal, bem como acordos e programas de alcance internacional.
8 INSTRUMENTALIZAÇÃO:
Aula expositiva;
Pesquisa Bibliográfica;
Pesquisa no CEMUT;
Registro Audiovisual;
Elaboração de texto;
Palestras/ Debates;
Apresentação prática;
Som/ Microfone, etc...
Fotografias
Avaliações.
9 – AVALIAÇÃO:
Prova
Participação
Responsabilidade e atitudes
Apresentação oral individual
Seminário (apresentação oral dos grupos)
10 – PRÁTICA FINAL
Desenvolvimento efetivo do projeto “Como Transformar o Meio Ambiente garantindo sustentabilidade", onde todos os educandos tenham oportunidade de participar e mostrar suas habilidades.
11 BIBLIOGRAFIA

GASPARIN, João Luiz. Uma Didática para uma Pedagogia Histórico Crítica. 2. ed. Campinas, SP: Autores Associados, 2003.

GEOGRAFIA VIRTUAL: USO DE BLOG PARA ESTUDO DE GEOGRAFIA

EBM JARDIM DO LAGO
GEOGRAFIA 8º (82, 83, 84) e 9º (91, 92, 93)
RELATOR: CESAR CAPITANIO
E-MAIL: cesacap@yahoo.com.br

GEOGRAFIA VIRTUAL: USO DE BLOG PARA ESTUDO DE GEOGRAFIA
O trabalho realizado com as turmas de 8º ano (82, 83 e 84) e de 9º ano (91, 92, 93) envolve o uso do blog geografiaehumanidades.blogspot.com, organizado pelo próprio professor relator deste projeto a cerca de 2 anos, mas que não vinha sendo alimentado de maneira sistemática com novas informações. Este blog contém várias informações gerais da Geografia do Brasil e do mundo, além de discussões que envolvem mídias, política, história, futebol e economia. O objetivo desta interação com o blog foi o de direcionar boas leituras, com uso de imagens e mapas, além de lançar questionamentos a respeito das temáticas estudadas em sala de aula, além de que o uso da Internet é visto como algo altamente positivo por parte dos alunos, é atrativo e faz parte de uma lógica de inclusão digital dos alunos.
Com as turmas 91, 92, 93, ao se trabalhar o continente asiático, foi passado um trabalho aos alunos em que se questiona a questão da associação comercial BRIC, que envolve o Brasil a importantes países asiáticos (Rússia, Índia e China). Também se aproveitou para direcionar reportagem sobre o Mar Morto, localizado em Israel, no Oriente Médio, e imagens de três das 7 Maravilhas, que são localizadas no continente asiático (Grande Muralha na China, Taj Mahal na Índia e a Cidade de Petra, na Jordânia.
Com as turmas 82, 83 e 84, em um primeiro momento, ele serviu para dar base ao concurso “Oratória nas Escolas” e também para enriquecer o debate sobre os Rios Voadores. Posteriormente, ao se estudar o continente americano, em especial a América Central e América Andina, foram abordadas questões a respeito de Chichén Itzá, antiga cidade da civilização maia, na América Central; sobre Machu Picchu e Cuzco, cidade sagrada e capital do antigo Império Inca, respectivamente, no atual território peruano; sobre as Ilhas Galápagos, no Equador, com imagens e roteiro das viagens do pesquisador Charles Darwin, que passou pelo arquipélago; e ainda roteiro da viagem de moto realizada pela América do Sul por Ernesto Guevara e Alberto Granado, dos diários de Ernesto, e que inspiraram o filme “Diários de Motocicleta” (também assistido com os alunos).
A avaliação é processual, envolve atividade escrita, observação do interesse e dedicação dos alunos no CEMUT, e obviamente, também a prova bimestral, pois os conteúdos elencado no blog servem de base para enriquecimento da bagagem cognitiva dos alunos, em associação a grade curricular.
Percebeu-se uma boa aceitação dos alunos, alguns passaram a ser seguidores do blog, o número de acessos das postagens determinadas subiu bastante e ainda surgem outros questionamentos (a respeito de outras postagens). Outra análise feita em sala de aula, diz respeito à questão do gerenciamento das estatísticas: muito embora a maior parte dos acessos seja do Brasil mesmo, há muitos acessos dos Estados Unidos e da Alemanha, mas também um pouco de acessos da Índia e da Rússia, e ainda registros de acesso de Portugal, México, Angola e Canadá. Alunos ficaram intrigados com o fato de que a maior população da Terra (China) não ter acessado nenhuma vez. Foi feita a colocação de que há restrições a Internet no território chinês e isso possa explicar esta questão. Outra coisa é que ao ver acessos de várias partes do globo, os alunos passam a compreender a real dimensão do mundo conectado, globalizado, e que conhecer o mundo, através de novas possibilidades na Geografia, pode ser muito interessante. Imaginem por exemplo, como há fluxos e conexões globais nas grandes páginas jornalísticas, nas redes sociais ou mesmo em blogs mais famosos.
A intenção futura, de em próximos trabalhos feitos, é a de postar também trabalhos dos alunos, textos produzidos não necessariamente apenas para a disciplina de Geografia.

REFERÊNCIAS
GASPARIN, João Luiz. Uma Didática para uma Pedagogia Histórico Critica. 2. ed. Campinas, SP: Autores Associados, 2003.
TEXTOS DIVERSOS. Disponível em: . Acesso em: 10/10/2011.

Projeto das nonas séries da EBM Jardim do Lago no terceiro bimestre

PROJETO CONTINENTE ASIÁTICO E RELAÇÕES COM O BRASIL
Introdução
Este projeto, trabalhado com as turmas de 9ª série, visa entender a complexidade que é o continente asiático, as novas configurações territoriais e econômicas do continente (que interferem em escala planetária), que perpassam pelo entendimento da geografia asiática, especialmente em se tratando dos emergentes China, Rússia e Índia, mas também o Japão, os Tigres Asiáticos, o Oriente Médio, enfim. Também dar-se-á ênfase as relações que o Brasil construiu com estes países.

1 TEMA
Continente asiático: geopolítica, economia, cultura

2 JUSTIFICATIVA
O projeto “Continente asiático e relações com o Brasil” consiste no em uma análise constituída pela disciplina de Geografia neste 3º bimestre, mas que possui boa relação com as disciplinas de História e Ensino Religioso no que tange a abrangência dos conteúdos.
A Ásia é o maior continente da Terra; em se tratando de geofísica, uma extensão da Europa, mas se tratando da questão cultural, de fato um continente, extremamente complexo e diversificado.
A maior parte da população da Terra está na Ásia, especialmente na China e na Índia, que superaram a cifra de 1 bilhão de habitantes. São países que possuem um gigantesco mercado consumidor, que vem prosperando, e que o Brasil comercializa bastante. A Ásia também é o continente berço da maior parte das religiões professadas no planeta, o que marca uma diversidade cultural impressionante.
Várias localidades abrangem significado importante, a partir de diversas possibilidades. Na Ásia, existem 3 das 7 maravilhas do mundo moderno: Petra na Jordânia, cidade esculpida na rocha calcária; Grande Muralha da China, que demonstra a capacidade de engenharia da milenar civilização chinesa; e o Taj Mahal, mausoléu indiano do século XVI.
Outra localidade que ganhou destaque internacional pode trazer a tona o debate da sustentabilidade ambiental: é o Mar de Aral, na Ásia Central. Os projetos de irrigação levaram ao colapso ambiental, com redução do tamanho do Mar, extinção de espécies e aumento da salinidade da água. Também desperta a curiosidade o estudo da formação da Cordilheira do Himalaia, “o teto do mundo”.
A questão religiosa também acaba despertando curiosidade e se pode estabelecer com as nossas vidas. É no Oriente Médio que surgiram as três grandes religiões monoteístas do mundo: judaísmo, cristianismo e islamismo. E outras religiões, como o hinduísmo, o sikhismo, o budismo e o xintoísmo ajudam a formatar as sociedades, seja na Índia, na China, no Nepal ou no Japão.

3 OBJETIVO GERAL
Oferecer aos alunos a análise geopolítica, econômica, cultural e física da Ásia.

4 OBJETIVOS ESPECIFICOS
* Proporcionar aos alunos o conhecimento geral sobre o continente asiático;
* Visualizar a relação entre os diversos países asiáticos com nosso país, bem como interferências culturais existentes em nosso dia a dia, que perpassam influências asiáticas;
5 CONTEÚDOS:
- China
-Índia
- Japão
- Oriente Médio e petróleo;
- Tigres Asiáticos (Coréia do Sul, Taiwan, Cingapura, Malásia);
-Sudeste Asiático
- Ásia Central

6 PROBLEMATIZAÇÃO:
Como associar o estudo de países geograficamente distantes, culturalmente “estranhos” (diferentes) a vivência cotidiana de cada estudante?
7 PRÁTICA SOCIAL INICIAL
Efetivar a partir de diagnóstico explícito em aula dialogada, quais conhecimentos estes alunos possuem sobre a Ásia, sobretudo acerca da China, Índia, Japão, Oriente Médio, Tigres Asiáticos.
8 INSTRUMENTALIZAÇÃO:
Aula expositiva;
Pesquisa Bibliográfica;
Pesquisa no CEMUT;
Registro Audiovisual;
Palestras/ Debates;
Apresentação prática;
Fotografias
Avaliações.
9 – AVALIAÇÃO:
Prova
Participação
Responsabilidade e atitudes
Seminário (apresentação oral dos grupos)
10 – PRÁTICA FINAL
Alunos deverão saber a localização do continente asiático, principais aspectos culturais, principais riquezas econômicas daquele continente.
11 BIBLIOGRAFIA

GASPARIN, João Luiz. Uma Didática para uma Pedagogia Histórico Crítica. 2. ed. Campinas, SP: Autores Associados, 2003.

Projeto do 4o bim da EBM Jardim do Lago

PLURALIDADE CULTURAL: CULTURA AFRO-BRASILEIRA
Introdução
Este projeto, trabalhado com as turmas de 9ª série inicialmente, pelo fato de eles não terem estudado este continente no ano passado, e com as turmas de 8ª série, por estar na matriz curricular da Secretária de Educação, visa entender o continente africano em sua amplitude. Neste sentido, analisa-se historicamente a grandeza daquele continente, sua importância, sua heterogeneidade, e qual a influência a cultura africana tem no Brasil.

1 TEMA
África: povo, continente e pluralidade cultural.

2 JUSTIFICATIVA
O estudo do continente africano é significativo em Geografia, pelo fato de significar a existência de uma gama bastante diversificada de povos, distribuídos atualmente em 53 países. A presença da população negra, por todos os outros continentes, e em especial no Brasil, acabou se processando por maneira tortuosa, com o terrível processo de escravidão, acentuado no período das Grandes Navegações e do colonialismo; colonialismo este que causou enormes problemas de ordem econômico-social para a África, pois lá estão os países mais pobres do planeta, os piores indicadores sociais, fome, doenças, falta de estrutura básica . Mas muitas riquezas foram espoliadas no processo imperialista das nações europeias, e para piorar, foram acentuadas rivalidades étnicas históricas, e, após um demorado processo de descolonização, que se encerrou apenas na década de 70 do século passado, violentas guerra civis devastaram vários países africanos (Ruanda, Angola, Sudão, Nigéria, Somália, etc.).
Há também que se analisar a questão da existência da humanidade (que surgiu no continente africano) e ainda o fato de existirem reinos antigos, nas várias porções da África, bem como a heterogeneidade do continente. No norte da África, temos países como Egito, Argélia, Tunísia, Líbia e Marrocos, com população de origem árabe; grupos étnicos diferenciados como os berberes, os pigmeus, os bosquímanos, os zulus, etc.
Do ponto de vista da suas formações vegetais, há que se salientar a presença das savanas, com uma riqueza impressionante de fauna, as florestas equatoriais e tropicais, os desertos (como o Saara e o Kalahari).
Há ainda a questão específica da África do Sul. Este país, marcado no século XX pelo regime do apartheid, teve na eleição multirracial que conduziu Nelson Mandela a presidência, o surgimento de uma grande liderança, que mudou o cenário deste país. Após Mandela, a África do Sul se projetou, como país mais industrializado da África, faz parte do bloco comercial BRICS, realizou a Copa do Mundo de 2010 (pela primeira vez no continente africano)
E para finalizar, a questão da cultura afro-brasileira. Aproveita-se o conteúdo da matriz curricular, para debater e pesquisar a respeito da religiosidade (umbanda, candomblé, sincretismo religioso), a capoeira, a influência sobre a música (samba, axé, etc.), a miscigenação, as festas e tradições, a questão da escravidão e os problemas dos negros no Brasil hoje, os quilombos, o dia da Consciência Negra (20 de novembro), a influência na língua portuguesa.

3 OBJETIVO GERAL
Oferecer aos alunos a análise geopolítica, econômica, cultural e física da África.
4 OBJETIVOS ESPECIFICOS
* Proporcionar aos alunos o conhecimento geral sobre o continente africano;
* Visualizar a relação entre os diversos países africanos com nosso país, bem como interferências culturais existentes em nosso dia a dia, que perpassam influências africanas;
* Identificar a interferência africana na formação cultural brasileira.
5 CONTEÚDOS:
- África: visão geral do continente
- Riquezas, hidrografia, atividades econômicas, biodiversidade.
- Pobreza, fome, guerras, imperialismo.
- Apartheid, Nelson Mandela.
6 PROBLEMATIZAÇÃO:
Como associar o estudo de países geograficamente distantes, culturalmente “estranhos” (diferentes) a vivência cotidiana de cada estudante, bem como superar problemas relacionados a intolerância racial?
7 PRÁTICA SOCIAL INICIAL
Efetivar a partir de diagnóstico explícito em aula dialogada, quais conhecimentos estes alunos possuem sobre África.
8 INSTRUMENTALIZAÇÃO:
Aula expositiva e dialogada;
Pesquisa Bibliográfica;
Pesquisa no CEMUT;
Vídeos (sobre a Guerra Civil de Ruanda);
Palestras/ Debates;
Apresentação prática/Músicas;
Avaliações.
Filmes
Obs.: Foi trabalhado com os alunos o filme Invictus, que mostra a Copa do Mundo de Rúgbi, ocorrida na África do Sul, sob a presidência de Nelson Mandela. Foram sugeridos aos alunos ainda Hotel Ruanda, Tiros em Ruanda, Os deuses devem estar loucos ( os primeiros expõem a Guerra Civil de Ruanda e a vida dos bosquímanos, no terceiro filme).
As seguintes canções também foram trabalhadas (cada grupo pesquisou o contexto de cada uma, bem como interpretou as letras):
- Pérola Negra- fala do Ilê Ayê, bloco afro de Salvador;
- Mama Africa- fala da vida de uma negra pobre e associa a mulher, mãe solteira a Mãe África;
- Waving Flag- tema de propaganda para a Coca-Cola, mas originalmente uma música de protesto, que clama por liberdade;
- Waka Waka- foi tema de abertura da Copa do Mundo e fala da celebração, da festa, da integração, usando também frases em dialetos africanos
9 – AVALIAÇÃO:
Prova
Participação
Responsabilidade e atitudes
Seminário (apresentação oral dos grupos)
10 – PRÁTICA SOCIAL FINAL
Alunos deverão saber a localização do continente africano, principais aspectos culturais, principais riquezas econômicas daquele continente, seus problemas e fragilidades, e entender que o processo imperialista colaborou para que os piores indicadores sociais do planeta estão naquele continente.
11 BIBLIOGRAFIA

GASPARIN, João Luiz. Uma Didática para uma Pedagogia Histórico Crítica. 2. ed. Campinas, SP: Autores Associados, 2003.

SILVA, André Marcos de Paula e. História e Cultura Afro-Brasileiras. Curitiba: Expoente, 2008.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Confira a trajetória do asteroide que se aproximará da Terra

Neste link, animação sobre como vai passar o asteroide (nenhuma chance de atingir nosso planeta). Mas vai passar mais próximo do que a distância da Terra em relação a Lua.
http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/geral/noticia/2011/11/confira-a-trajetoria-do-asteroide-que-se-aproximara-da-terra-3553617.html

Brasil 2020: uma Potência Solidária

Por Marcelo Salles e Fábio Balestro

O cálculo é da revista The Economist: em 2020 a China deixará os Estados Unidos para trás e se tornará a maior economia do planeta. Não por outro motivo os teóricos estadunidenses já fazem projeções para os próximos anos, considerando cenários que oscilam entre a cooperação e a competição entre os dois países. As gradações variam de acordo com os analistas e os ângulos considerados.

Nesse sentido, destaca-se um recente comentário de Kurt Campbell, conselheiro da Secretaria de Estado para o Leste Asiático e o Pacífico dos Estados Unidos. “Um dos desafios mais importantes para a política externa dos Estados Unidos é efetivar a transição do foco imediato do Oriente Médio para o longo prazo da Ásia”.

Considerando essa mudança de posicionamento dos Estados Unidos e o conturbado cenário europeu, em que o desemprego e a crise econômica se aprofundam, o melhor que temos a fazer nesse momento é estreitar os laços com os países latino-americanos e ampliar as relações com os africanos.

O Brasil deve, mais do que nunca, aproveitar algumas vantagens conquistadas pelo continente sul-americano, manifestadas com maior clareza nos últimos seis anos: o expressivo crescimento econômico regional, o significativo aumento da inclusão social, as amplas reservas financeiras acumuladas e o portentoso mercado interno que conquistamos. Isso tudo nos garante um razoável respaldo diante das turbulências externas. Em vez de ficar a reboque dos que estão em crise, devemos montar nossa própria agenda positiva nesta década. Esse é o melhor caminho para nos fortalecermos e, num futuro próximo, reunirmos melhores condições para enfrentar os grandes desafios que se avizinham de igual para igual com as potências mundiais.

Para tanto, é fundamental impulsionar as atividades da Unasul – União das Nações Sul-Americanas. Criada com grandes ambições geopolíticas e econômicas, a Unasul se destacou, entre outras ações, quando investigou o massacre em Pando, na Bolívia. A missão, liderada pelo Brasil em 2008, conseguiu reunir provas que tiveram grande importância na condenação e prisão do então governador Leopoldo Fernandéz, que agia em consonância com os interesses da direita separatista e da diplomacia estadunidense.

Ações como essa precisam ser retomadas, já que reforçam o pólo de poder regional e ampliam nossa governabilidade sobre a segurança de Nuestra América. Vale lembrar que são ações cujos contenciosos são resolvidos pela ação diplomática com base nas doutrinas sul-americanas do direito internacional, o respeito à soberania e à não-intervenção em assuntos internos dos Estados. Desse modo, ao passo que valorizamos a institucionalidade regional, afastamos a interferência de potências estrangeiras.

Dando continuidade às iniciativas da política externa e em complementação a ela, o ministro da Defesa, Celso Amorim, vai esta semana ao Peru, quinto país da região que visita desde que assumiu a pasta, em agosto. “Estamos tratando de garantir que haja um ‘cinturão de paz e boa vontade’ em nossa região. Isso requer muita compreensão dos problemas dos nossos vizinhos, sem arrogância ou falsos complexos de superioridade”, disse à Carta Maior.

África
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva priorizou o fortalecimento das relações comerciais do Brasil com o continente, visitando pelo menos 25 países e duplicando o número de embaixadas em seus dois mandatos.

Graças ao trabalho do então ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, temos hoje 31 representações diplomáticas na África, à frente da Grã-Bretanha, com 26, que por contenção de custos está tendo de fechar embaixadas onde antes era senhora. Estados Unidos (46), Rússia (45) e China (42) seguem à frente do Brasil. Em termos de movimentação financeira, só estamos à frente da Rússia, que anualmente negocia US$ 3,5 bilhões com a região. O Brasil movimenta US$ 20 bilhões, ainda atrás da Índia (US$ 32 bilhões) e muito aquém da líder China (US$ 107 bilhões).

Em termos de cooperação, entretanto, a diferença vai muito além das cifras; enquanto esses países se dedicam ao tema com matizes imperialistas, buscando extrair o máximo do continente, e tratando o impacto sobre sociedades locais como pauta menor, a cooperação brasileira parte de um paradigma de solidariedade e imbui-se do espírito da Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948, que enfatiza em seu preâmbulo o conceito de família humana.

Essa diferença conceitual se verifica na prática absolutamente distinta entre o Brasil e as potências tradicionais quando cooperando com a África. Ao passo que as segundas inundam o continente com dinheiro repleto de condicionantes, a cooperação brasileira, ao centrar suas ações no desenvolvimento humano, contribui para a autodeterminação e emancipação das sociedades locais, especialmente através do intercâmbio de boas práticas em políticas públicas. Um bom exemplo é a cooperação iniciada pelo presidente Lula, e mantida pela presidenta Dilma, com Guiné-Bissau para a Promoção do Registro Civil de Nascimento.

“Para cada problema africano existe uma solução brasileira”, afirma o pesquisador africano, hoje em Harvard, Calestous Juma. E os africanos reconhecem isso, como registrou Celso Amorim em artigo publicado na revista CartaCapital, com o significativo título “A África tem sede de Brasil”. No entanto, reforça ele, para transformar essa realidade virtual em ato concreto será preciso muita persistência e visão de futuro. “Estou certo [que essas virtudes] continuarão a inspirar o governo Dilma, como inspiraram o de Lula”.

Esse tipo de cooperação fortalece os laços entre o Brasil e os países africanos, produzindo efeitos mais duradouros ao reconstituir e estabelecer vínculos e similaridades não apenas no plano institucional, mas também entre os nossos povos, que um dia foram um só, e ainda hoje permanecem conectados pela influência cultural que exercem mutuamente uns sobre os outros.

O Brasil está no caminho certo, mas precisa aproveitar a atual conjuntura histórica para aprofundar o que vem se convertendo em uma nova hegemonia latinoamericana, baseada nos princípios da cooperação e no respeito à autodeterminação dos povos. Assim passaremos de país emergente a uma grande potência mundial – não uma potência imperialista, como tantas outras, mas de um novo tipo, que apenas o povo brasileiro, em seu singular sincretismo étnico-cultural, na acepção de Darcy Ribeiro, seria capaz de criar: uma Potência Solidária.

Marcelo Salles é jornalista. Fábio Balestro é advogado e especialista no Estudo das Instituições Ocidentais (Universidade de Notre Dame).
Disponível em:http://www.rodrigovianna.com.br/colunas/ate-a-vitoria-sempre/brasil-2020-uma-potencia-solidaria.html.Acesso em:07/11/2011

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

O câncer do ódio e um imposto sobre fortunas para financiar a saúde

Por Renato Rovaí
Já li alguns bons artigos acerca da babaquice desse grupo de urubus e desclassificados que estão infestando a rede com pregações de ódio e desejos de morte à Lula. Entre os argumentos estapafúrdios, um desponta como principal, o de que Lula deveria se tratar num hospital do SUS, onde certamente morreria nas filas. Evidente que esse tipo de argumentação tem classe social. É de gente que não quer pagar um centavo de imposto para que o Sistema Único de Saúde melhore e que se indigna contra o “absurrrrrdo do Bolsa Família”.

Essa gente estúpida veio aos borbotões a este blogue neste últimos dias postar frases nojentas contra Lula. Enviei sem dó esses comentários para a lixeira. E faria o mesmo se o alvo fosse FHC ou José Serra. Em outros blogues tão nojentos quanto esse povo, esse argumentos pululam.

A assessoria do Ministério da Saúde me enviou alguns dados sobre o tratamento de oncologia no SUS, que aliás, é quem costuma tratar de todas as doenças de alta complexidade, coisa que essa gente preconceituosa desconhece. Mesmo quando eles pagam caríssimos planos privados, quando a doença é complicada e cara, quem banca o tratamento é o tal do SUS. Da mesma forma que são equipes de emergência do SUS que vão ao socorro deles e dos seus filinhos mimados quando em rachas de automóveis ou embriagados cometem acidentes horrorosos e criminosos.

Mais como qualquer debate não deve ser feito apenas no gogó, seguem alguns dados acerca de tratamentos de cancêr pelo SUS.

Nos últimos 12 anos, os gastos federais com assistência oncológica no país triplicaram, passando de R$ 470,5 milhões (em 1999) para cerca de R$ 1,8 bilhão (em 2010). Em 2011 o investimento ai ser de R$ 2,2 bilhões para o setor. Este aumento de recursos serviu para ampliar e melhorar a assistência aos pacientes atendidos nos hospitais públicos e privados que compõe o SUS, sobretudo para os tipos de câncer mais frequentes, como fígado, mama, linfoma e leucemia aguda.

Em relação a quantidade de frequências de procedimentos oncológicos oferecidos aos pacientes do SUS, isso aumentou em 41% desde que Lula assumiu o governo. Eram 19,7 milhões, em 2003 neste ano a previsão de procedimentos é de 27,8 milhões.

Nas cirurgias oncológicas o aumento foi de 40%, passando de 67 mil (2003) para 94 mil (estimativa 2011). Neste período, o número de procedimentos quimioterápicos dobrou – passou de 1,2 milhão (2003) para 2,4 milhões (2011/estimativa).

Há muitos outros números que serão esmiuçados numa matéria da edição de dezembro da Revista Fórum sobre o SUS. É evidente que ele pode melhorar. Mas se o SUS não está melhor a responsabilidade é da elite brasileira que fez uma campanha mentirosa para acabar com a CPMF de 0,25% para saúde, alegando que isso era danoso para a economia.

Este é o momento certo para dar uma resposta de alto nível a essa gente sem nível que quer a morte de Lula. Em sua homenagem os movimentos sociais e populares deveriam se lançar numa campanha pela criação de um imposto para a grandes fortunas com um único objetivo, financiar a sáude. Segundo o presidente da CUT, Arthur Henriques, em recente artigo, cobrando 1,5% de alíquota média anual sobre patrimônios que ultrapassassem 8.000 salários mínimos o país teria 30 bilhões de reais por ano para a saúde. Dinheiro considerado suficiente para darmos um salto de qualidade na área.

Por que não se lançar agora numa campanha para aprovar uma lei com esse caráter agora?


Disponível em:http://www.revistaforum.com.br/blog/2011/10/31/o-cancer-do-odio-e-um-imposto-sobre-fortunas-para-financiar-a-saude/. Acesso em:04/11/2011

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Penãrol do Uruguai

É um clube de futebol Uruguaio sediado em MONTEVIDÉO. Foi fundado em 1891, ou 1913.
É um dos times mais tradicionais e vitoriosos da América do Sul, pois possui Cinco Conquistas da Copa Libertadores da América,
E Três títulos Intercontinentais.
Manda seus jogos no estádio, 'o Centenario' , que tem capacidade para 76 mil espectadores. Seu estádio próprio é muito pouco utilizado para jogos oficiais , porque tem capacidade apenas para 18 mil espectadores, insuficiente para atender a média de 30 mil espectadores por partida no Campeonato Uruguaio .

Presidente: Juan Pedro Damiani
Treinador: Gregório Pérez
Patrocinador: Ancel
Material esportivo: Puma.
Disponível em:http://pt.wikipedia.org/wiki/Club_Atl%C3%A9tico_Pe%C3%B1arol. Acesso em:18/10/2011



Esperamos que aproveite...
Alunas da 83
Ketlyn Cristina Mix
Mileide Lauredina Ferreira Vieira
Kauana Mass

Geografia da América Platina

Os alunos dos oitavos anos da EBM Jardim do Lago estão fazendo uma pesquisa sobre os principais clubes esportivos da América Platina (Uruguai, Paraguai e Argentina). Com o histórico destes clubes, podemos discutir questões históricas de diversas localidades, como Assunción, Montevidéo, Buenos Aires, Rosário, La Plata, enfim. Na sequência, alguns textos sobre estes clubes, elaborados pelos alunos.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Olha a juventude digital

Juventude Digital por João Montanaro (joaomontanaro.blogspot.com)




Disponível em:http://www.rodrigovianna.com.br/wp-content/uploads/2011/10/juv1.jpg. Acesso em: 14/10/2011

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Renato Russo (15 anos da morte)

Renato Manfredini Júnior, nome artístico: Renato Russo (Rio de Janeiro, 27 de março de 1960 – Rio de Janeiro, 11 de outubro de 1996) foi um cantor e compositor brasileiro.

[1] Sua primeira banda foi o Aborto Elétrico (1978), que durou quatro anos e terminou devido às constantes brigas que havia entre ele e o baterista Fê Lemos.[2] Russo herdou desta banda uma forte influência punk que influenciou toda a sua carreira. Nessa mesma época, aos 18 anos, assumiu para sua mãe que era bissexual e, em 1988, publicamente.[1]

Em 1982, integrou a banda Legião Urbana, desenvolvendo um estilo mais próximo ao pop e ao rock do que ao punk. Russo permaneceu na Legião Urbana até sua morte, em 11 de outubro de 1996.

Gravou ainda três discos solo e cantou ao lado de Herbert Vianna, Adriana Calcanhoto, Cássia Eller, Paulo Ricardo, Erasmo Carlos, Leila Pinheiro, Laura Pausini, Biquini Cavadão, 14 Bis e Plebe Rude.

Disponível em:http://pt.wikipedia.org/wiki/Renato_Russo. Acesso em:11/10/2011

Comentário do blogueiro
Para a Geografia, as composições da Legião Urbana são muito importantes. É o caso de Que país é este, que discute problemas sociais das diversas regiões brasileiras, ou Geração Coca-Cola, que aponta a questão do consumismo e a influência cultural e econômica estadunidense sobre nossa juventude. Mas podemos citar várias canções, de boa qualidade: Faroeste Caboclo, Mais do Mesmo, Hoje à noite não tem luar, Metal contra as nuvens, Por Enquanto, Índios, Eduardo e Mônica, etc.

Nas trilhas do passado

Enquanto percorria as margens do rio Uruguai em busca de pontos para realização de trilhas, Marcos Maroso encontrou objetos diferentes que lhe chamaram atenção. Tratava-se de cerâmica arqueológica produzida há muitos séculos por grupos agricultores que ocuparam a área. O material aflorava devido as cheias do rio Uruguai, o grande volume e a força das águas provocam erosão nas margens de forma que o sítio arqueológico acabou impactado.

Marcos divulgou o achado, e a equipe do CEOM juntamente com a equipe de reportagem da RBS Chapecó realizaram visita ao local no dia 13 de setembro, para ver do que se tratava. O sítio arqueológico localizado por Marcos Maroso fica na Volta do Uvá em Itá-SC, uma região conhecida pelos arqueólogos desde a década de 1980 quando alguns dos sítios localizados na área foram escavados, pois seriam atingidos pela UHE Itá. Contudo, os moradores informaram que houve uma alteração no projeto da hidrelétrica e a área acabou não sendo totalmente destruída, fazendo com que parte dos sítios ficassem de certa forma preservados.

A arqueóloga do CEOM, Mirian Carbonera observa que “foi uma redescoberta, os relatórios descreviam que a área seria destruída, e agora pudemos constatar que ainda existe possibilidade de serem realizadas novas pesquisas na área”. A arqueóloga desenvolve sua tese de doutorado com material que foi escavado nessa região, ainda na década de 1980 pela arqueóloga Marilandi Goulart, e o tema são os sítios arqueológicos que apresentam cultura material cerâmica de duas culturas distintas, Guarani e Jê.

Mirian Carbonera ainda afirma que “o trabalho de Marcos foi importante, pois ele buscou profissionais especializados para entender melhor o achado, isso é muito importante para os arqueólogos que dependem não só do material encontrado mas do contexto onde o sítio esta implantado. O sítio já possui registro no cadastro nacional de sítios arqueológicos, do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN – órgão federal que acompanha e fiscaliza o patrimônio arqueológico brasileiro.

O sítio arqueológico é muito importante para o entendimento da pré-história regional, pois será possível realizar novas pesquisas que trarão novos elementos sobre as antigas sociedades que aqui viveram.

O que fazer se você suspeitar ter encontrado um sítio arqueológico: aconselha-se evitar recolher os objetos e solicitar a presença de um profissional especializado. Na região, o Ceom por meio de termo de convênio com a 11ª Superintendência do IPHAN/SC é uma instituição responsável por gerenciar, fiscalizar e salvaguardar o patrimônio arqueológico regional.

Material cerâmico já higienizado, encontrado no sítio arqueológico localizado na Linha Fátima, Itá/SC .

Disponível em:http://www.unochapeco.edu.br/ceom/noticias/nas-trilhas-do-passado. Acesso em:11/10/2011

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

PROJETO ORGANIZAÇÃO TERRITORIAL E PLANEJAMENTO URBANO COM O LEGO (Atividade com alunos da EJA do Ensino Fundamental em Guatambu-SC)

O objetivo do uso do Lego foi dinamizar a aula de Geografia do Ensino Fundamental na Escola de EJA de Guatambu e também discutir a questão do planejamento urbano, a partir da experiência de montagem com o brinquedo. Vale salientar, porém, que este Lego é voltado para a montagem de máquinas, portanto, a experiência não continha explicações nos livros fornecidos pelo SESI.
Foi iniciada a aula com uma pergunta, adaptada do livro O Mundo de Sofia, de Jostein Gaarder, onde Sophie é questionada pelo misterioso filósofo sobre “por que o Lego é o brinquedo mais inteligente do mundo”?
Em seguida, foi utilizada a maquete realizada pela aluna Carla, do Ensino Médio, da mesma escola de EJA, que representou parte do relevo próximo à cidade de Guatambu, com destaque ao Rio Tigre (a jusante da Barragem e a própria Barragem) e lavouras que circundam a PCH próxima a cidade de Guatambu - SC. Convém salientar que a atividade realizada por esta aluna, acabou contribuindo para os dois níveis de ensino, pois tanto no Ensino Médio, quanto no Ensino Fundamental, foi debatida a questão da representação cartográfica do espaço geográfico, seja através de mapas, globos, ou maquetes. Uma maquete é uma representação mais viva do espaço real, pois se colocam as formas do relevo, impossíveis de serem claramente demonstradas nos mapas e globos, a não ser pela legenda.
Em seguida, partiu-se para a construção coletiva: professor e alunos opinando sobre a possibilidade de se organizar uma cidade a partir das peças de Lego. Construiu-se uma rua com passarela, um lago, um depósito de lixo afastado da cidade, uma grande obra representando uma empresa, também afastada da parte residencial da cidade.
Após foi feita uma ampla discussão a respeito do planejamento urbano. Foi falado em Plano Diretor, em Código de Posturas, na reutilização do lixo (reciclável ou orgânico, no caso de biodigestores, por exemplo). Foram apontados problemas em nosso planejamento urbano (poderá se perceber nas fotos), pois a passarela ficou excessivamente distante do cruzamento das ruas, e neste ponto se discutiu a necessidade de humanizar o trânsito, com facilidade para a mobilidade urbana, com respeito aos pedestres, ao sossego alheio. Alunos salientaram que há vários problemas de abuso no trânsito em Guatambu, que é uma cidade bem pequena. Também salientaram sobre como a cidade de Guatambu é pensada do ponto de vista do crescimento: existem fatores que “puxam” a urbanização para um ou outro lado, como por exemplo, o fato de haver rio, ou interesses econômicos de alguns. O professor usou exemplos de Chapecó: os casos da Empresa Sadia e do Presídio Regional; quando projetados estavam longe da intensa ocupação urbana, hoje já causam problemas à locomoção e mobilidade urbana, no caso da Sadia e aos moradores do Bairro Santa Maria, no caso do Presídio (inclusive com mobilizações que levarão a transferência daquela localidade).
Tentou se transmitir na atividade também como é difícil organizar o espaço geográfico, especialmente no caso das cidades. Estas angústias deveriam servir para a formação de todos os gestores públicos e todos os cidadãos deveriam se envolver na equalização dos problemas. Foi citado o exemplo do lixo que entope bueiros (alguém jogou), mas se ocorre um alagamento, se culpa apenas o prefeito, ou o governador, ou a presidente.
E por fim se conclui sobre a pergunta feita a Sophie. O Lego é adaptável, pode virar várias coisas, a partir da nossa imaginação. Como em nosso planeta, todas as peças são importantes. E mais os encaixes precisam ser bem feitos. Portanto, se levarmos para a vida este ensinamento, o problema de um é problema de todos. Um mundo solidário, em que as pessoas se respeitem e respeitem o meio ambiente; um mundo em que as “pecinhas/pessoas” não fossem ignoradas, não passassem fome, não se odiassem por motivo algum, quiçá banais como religião e poder, estaríamos em um mundo melhor.
Professor Cesar Capitanio e Alunos de EJA - Escola SESI Papelão União – Guatambu, SC.
Créditos das Fotos: Cesar Capitanio

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Imprensa brasileira foi à França reclamar de premiação a Lula

Publicado, originalmente, às 13:hs de 27 de setembro de 2011

Não pode passar batido um dos momentos mais patéticos do jornalismo brasileiro. Acredite quem quiser, mas órgãos de imprensa brasileiros como o jornal O Globo mandaram repórteres à França para reclamar com Richard Descoings, diretor do instituto francês Sciences Po, por escolher o ex-presidente Lula para receber o primeiro título Honoris Causa que a instituição concedeu a um latino-americano.

A informação é do jornal argentino Pagina/12 e do próprio Globo, que, através da repórter Deborah Berlinck, chegou a fazer a Descoings a seguinte pergunta: “Por que Lula e não Fernando Henrique Cardoso, seu antecessor, para receber uma homenagem da instituição?”.

No relato da própria repórter de O Globo que fez essa pergunta constrangedora havia a insinuação de que o prêmio estaria sendo concedido a Lula porque o grupo de países chamados Bric’s (Brasil, Rússia, Índia e China) estuda ajudar a Europa financeiramente, no âmbito da crise econômica em que está mergulhada a região.

A jornalista de O Globo não informa de onde tirou a informação. Apenas a colocou no texto. Não informou se “agrados” parecidos estariam sendo feitos aos outros Bric’s. Apenas achou e colocou na matéria que se pretende reportagem e não um texto opinativo. Só esqueceu que o Brasil estar em condição de ajudar a Europa exemplifica perfeitamente a obra de Lula.

Segundo o relato do jornalista argentino do Pagina/12, Martín Granovsky, não ficou por aí. Perguntas ainda piores seriam feitas.

Os jornalistas brasileiros perguntaram como o eminente Sciences Po, “por onde passou a nata da elite francesa, como os ex-presidentes Jacques Chirac e François Mitterrand”, pôde oferecer tal honraria a um político que “tolerou a corrupção” e que chamou Muamar Khadafi de “irmão”, e quiseram saber se a concessão do prêmio se inseria na política da instituição francesa de conceder oportunidades a pessoas carentes.

Descoings se limitou a dizer que o presidente Lula mudou seu país e sua imagem no mundo. Que o Brasil se tornou uma potência emergente sob Lula. E que por ele não ter estudo superior sua trajetória pareceu totalmente “em linha” com a visão do Sciences Po de que o mérito pessoal não deve vir de um diploma universitário.

O diretor do Science Po ainda disse que a tal “tolerância com corrupção” é opinião, que o julgamento de Lula terá que ser feito pela história levando em conta a dimensão de sua obra (eletrificação de favelas e demais políticas sociais). Já o jornalista argentino perguntou se foi Lula quem armou Khadafi e concluiu para a missão difamadora da “imprensa” tupiniquim: “A elite brasileira está furiosa”.


Disponível em:http://www.blogcidadania.com.br/2011/09/imprensa-brasileira-foi-a-franca-reclamar-de-premiacao-a-lula/. Acesso em:03/10/2011

Comentário do blogueiro: que patético. E por isso que ficam com medo do qualquer processo regulatório da imprensa. É o medo de ter de fazer jornalismo de verdade, é o medo de ter de fazer uma programação cultural de fato (sábado no Altas Horas, o cantor Vitor, da dupla Vitor e Léo, chamou uma campanha nacional para que o Serginho Groissmann tenha programa diário e em bom horário, e como justificativa, que a programação seja cultural).