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terça-feira, 29 de novembro de 2011

O assassinato do vereador e professor Marcelino Chiarello

É com profunda tristeza que escreverei estas linhas. Pela amizade com o vereador, por compactuar politicamente de ideiais semelhantes, pelo fato de estar sempre junto da luta do magistério, mas também da luta dos trabalhadores do transporte coletivo, da agricultura familiar, dos trabalhadores das agroindústrias, enfim, um grande lutador.
Era a principal voz insurgente contra os desmandos , instalados em Chapecó, após a entrada de João Rodrigues como prefeito municipal. Aliás, a tempos venho falando que nesta cidade se vive uma farsa democrática (na Câmara de Vereadores é sempre 10 governistas contra dois oposicionistas) e a a imprensa de Chapecó, uma boa parcela, é cargo de confiança ou função gratificada da Prefeitura. Há certos veículos que mais parecem assessoria de imprensa da Prefeitura.
O crime tem motivação política. É por aí que devem iniciar as investigações. Marcelino era bastante contudente na defesa da moralidade política.

Esta questão também leva a baila a discussão sobre a segurança pública. A insegurança máxima que vive esta cidade aumentou a partir do mandato do ex-prefeito João Rodrigues. Ele que semeou o ódio, destilou o preconceito contra o PT e o PCdoB, diminuiu os investimentos na área social, na educação, dividiu a cidade, deixou de negociar com o SITESPM no caso do serviço público municipal, e todas as vezes que alguém se insurgia, ele invadia (pelo telefone) as programações (lembro de um embate com o próprio vereador Marcelino, na rádio Super Condá).

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