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quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Marcelino Chiarello, sempre

Disponível em:http://temagerador.blogspot.com/2011/11/luto.html. Acesso em:30/11/2011

Disponíveis em:http://wp.clicrbs.com.br/chapeco/tag/marcelino-chiarello/?topo=77,2,18. Acesso em:30/11/2011

terça-feira, 29 de novembro de 2011

O assassinato do vereador e professor Marcelino Chiarello

É com profunda tristeza que escreverei estas linhas. Pela amizade com o vereador, por compactuar politicamente de ideiais semelhantes, pelo fato de estar sempre junto da luta do magistério, mas também da luta dos trabalhadores do transporte coletivo, da agricultura familiar, dos trabalhadores das agroindústrias, enfim, um grande lutador.
Era a principal voz insurgente contra os desmandos , instalados em Chapecó, após a entrada de João Rodrigues como prefeito municipal. Aliás, a tempos venho falando que nesta cidade se vive uma farsa democrática (na Câmara de Vereadores é sempre 10 governistas contra dois oposicionistas) e a a imprensa de Chapecó, uma boa parcela, é cargo de confiança ou função gratificada da Prefeitura. Há certos veículos que mais parecem assessoria de imprensa da Prefeitura.
O crime tem motivação política. É por aí que devem iniciar as investigações. Marcelino era bastante contudente na defesa da moralidade política.

Esta questão também leva a baila a discussão sobre a segurança pública. A insegurança máxima que vive esta cidade aumentou a partir do mandato do ex-prefeito João Rodrigues. Ele que semeou o ódio, destilou o preconceito contra o PT e o PCdoB, diminuiu os investimentos na área social, na educação, dividiu a cidade, deixou de negociar com o SITESPM no caso do serviço público municipal, e todas as vezes que alguém se insurgia, ele invadia (pelo telefone) as programações (lembro de um embate com o próprio vereador Marcelino, na rádio Super Condá).

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

O mundo em um dia

No dia 24 de julho de 2010, milhares de pessoas enviaram suas histórias de vida ao Youtube, e resultaram em um belo vídeo. Link abaixo:


http://www.youtube.com/lifeinaday?feature=inp-gh-lif

Ministério Público acusa Kassab

Comentário do blogueiro (esse vem antes do texto:A corrupção do PSD começou antes de o partido começar. Fisiologista, setores de direita que não querem mais ser totalmente oposição (viram que o Lula e a Dilma "amassaram o PSDB). Vale lembrar que em SC esse é o partido do governador Colombo (inimigo da educação), do João Rodrigues (aquele que não tem educação, a farsa de boa administração em Chapecó) e de (pasmem) Paulinho Bornhausen, o filhinho do Kaiser.

Saiu no Estadão:
MP pede afastamento de Kassab por fraude na inspeção veicular em SP
Ação diz que projeto foi executado de por meio de dados falsos e pede devolução de dinheiro
SÃO PAULO – O Ministério Público Estadual (MPE) pediu no início da tarde desta quinta-feira, 24, o afastamento de Gilberto Kassab (PSD) do cargo de prefeito de São Paulo. Kassab, o secretário municipal do Verde e Meio Ambiente, Eduardo Jorge, seis empresas – entre elas a CCR e a Controlar – e 13 empresários são acusados de participar do que seria uma fraude bilionária: o contrato da inspeção veicular em São Paulo.
A ação da Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público e Social pede o bloqueio dos bens dos envolvidos, a perda dos direitos políticos e a condenação por improbidade administrativa dos acusados.
O valor da causa dado pelos promotores Roberto de Almeida Costa e Marcelo Daneluzzi é de R$ 1,05 bilhão. A ação pede a suspensão imediata da inspeção veicular, a devolução dos valores de multas cobradas dos moradores de São Paulo, além de indenização por danos morais aos donos de veículos.
O problema, segundo o MPE não é a ideia da inspeção, mas a forma como ela foi executada na cidade. Desde a constituição da empresa Controlar até as sucessivas prorrogações do contrato teriam sido feitas por meio de fraudes, como a apresentação de garantias falsas, documentos e informações falsas e, além de possíveis fraudes tributárias e fiscais. A ação foi apresentada no Fórum Helly Lopes Meireles, sede das Varas da Fazenda Pública de São Paulo.
Outro lado. A Controlar diz que ainda não foi notificada sobre a ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público. Segundo a empresa, a concessionária prestou todos os esclarecimentos solicitados pela Promotoria e teria assim comprovado a “lisura na implementação e no cumprimento do contrato de concessão.”
Entre os benefícios do contrato declarados pela Controlar, estão uma economia de R$ 78 milhões para o sistema de saúde municipal por causa da redução da poluição veicular.

Gilberto Kassab é o resultado de uma virtuosa inseminação artificial: ele é filho de Celso Pitta e de Padim Pade Cerra.
(O Dr. Abdelmassih não tem nada a ver com isso. Os crimes dele – não é isso, Ministro Gimar ? – são outros. Muitos.)
Deu nisso.
Kassab já esteve na mira da Justiça, quando se descobriu que a industria da construção civil de São Paulo – cidade que tem a mais extensa e criminosa linha de prédios do mundo – financiou a campanha dele de forma, no mínimo, esquisita.
Qualquer motorista de São Paulo sabe que essa inspeça veicular é uma arapuca.
É uma barretada aos Verdes.
E os Verdes de São Paulo, como sabe a Bláblárina,. não se deve levar para um jantar em familia.
Em tempo: quando a Bláblárina vai contar o que achou no armário do Partido Verde de São Paulo ?
Paulo Henrique Amorim


Disponível em:http://www.conversaafiada.com.br/politica/2011/11/24/ministerio-publico-acusa-kassab-de-fraude-bilionaria/. Acesso em:25/11/2011

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Imagem do vazamento de petróleo na Bacia de Campos

Disponível em:http://ultimosegundo.ig.com.br/ciencia/meioambiente/chevron-pode-ter-de-pagar-r-100-milhoes-apos-vazamento/n1597376621573.html. Acesso em:23/11/2011

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

20 de Novembro: Dia Nacional da Consciência Negra

Na história do nosso país, não há como negar a presença (e as condições desta), a sua influência e, sobretudo, o “produto” de sua miscigenação... Os “índios” eram os povos nativos, os portugueses foram os nossos colonizadores e os negros africanos, imigrantes forçados e submetidos ao trabalho escravo imposto pelo branco.
A miscigenação destes três grupos étnicos deu origem a nossa sociedade. Daí, ser hipocrisia da nossa parte, a negação desta mistura e que o povo brasileiro é fruto da história do nosso país.
E, mesmo que alguém queira negar, os dados estáticos, oficiais (Censo 2010), ratificam o perfil da nossa sociedade, de grande diversidade cultural, baseada nesta trajetória histórica marcada, sobretudo, pela imposição de poder e de domínio sobre as suas terras e os povos já existentes (relação do colonizador europeu x os povos indígenas no Século XVI); a imposição de poder (mais uma vez), o tráfico e trabalho escravo no Brasil, dos quais os africanos foram submetidos em um período de tempo que durou de 1530 a 1888. Em 1850, a Lei Eusébio de Queiroz extinguiu o tráfico negreiro, mas, somente, no dia 13 de maio de 1888, a Princesa Isabel assinou a Lei Áurea, abolindo a escravatura no Brasil.
Sendo assim é inegável que a população brasileira, estimada em 190, 75 milhões de habitantes, é muito diversa por esta miscigenação de povos distintos, assim como também pela contribuição dos fluxos de imigrantes que ocorreram no país desde o Século XIX.
Para efeito do levantamento demográfico, baseado na raça e cor de pele, o IBGE considera 5 categorias no Brasil, a saber: branco, indígenas, preto, pardo e amarelo. E os resultados do Censo 2010 comprovam que a população brasileira tem a seguinte composição:
. Brancos (91 milhões de habitantes);
. Preto (14,5 milhões de habitantes);
. Pardos (82,2 milhões de habitantes);
. Amarelos (2 milhões de habitantes);
. Indígenas (817,9 mil habitantes).


Trocando em miúdos...
A soma entre pretos, pardos, amarelos e indígenas (cerca de 99,5 milhões) supera a população branca (91 milhões) em nosso país, sendo o pardo, o segundo maior grupo (raça/cor) que compõe a nossa sociedade, com 82, 2 milhões de pessoas declarantes (atrás da população branca).
Para quem desconhece a terminologia “parda” é utilizada para definir o segmento da população multirracial, ou seja, fruto da miscigenação (mistura) entre os povos de origem indígena, branco e negro, tais como eram denominados, antigamente, os descendentes de brancos e negros (mulatos), de brancos e indígenas (caboclos e mamelucos) e de pretos e indígenas (cafuzos).
Neste sentido e, em comemoração à data de hoje, Dia Nacional da Consciência Negra, a minha intenção é ratificar a importância do negro na composição da nossa sociedade e, mais do que nunca, enfatizar que o racismo, seja contra o negro ou qualquer outro grupo é – antes de qualquer coisa – renegar a nossa própria origem, ou seja, da população brasileira.
A origem da escolha do Dia Nacional da Consciência Negra remonta o início dos anos 70 (Século XX), quando um grupo de seis pessoas em Porto Alegre (Rio Grande do Sul), engajados no movimento negro, resolveu homenagear a luta da comunidade negra brasileira.
A escolha do dia 20 de novembro foi uma sugestão do militante do grupo, poeta e professor de Português, Oliveira Silveira, em tributo a Zumbi e ao Quilombo dos Palmares, respectivamente, nomes do líder e do maior quilombo do Brasil colonial, localizado na Serra da Barriga, cuja área situava-se na antiga Capitania de Pernambuco e que, hoje, faz parte do município União dos Palmares, no estado de Alagoas.
De acordo com o mesmo, esta data teria maior expressividade para a comunidade negra brasileira em detrimento a que se comemora a Abolição dos Escravos, assinada no dia 13 de maio de 1888, pela Princesa Isabel.
Disponível em:http://marlivieira.blogspot.com/2011/11/20-de-novembro-dia-nacional-da.html. Acesso em:21/11/2011

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Viva La Vida (Coldplay)

Para quem assistiu a banda inglesa de Londres, Colplay, no Rock in Rio, vai a letra e a tradução de Viva La Vita. Dentre as principais canções, está esta e mais The Scientist, Cloks, enfim. A música Viva la Vita, envolve discussões históricas sobre reis, citando passagens biblícas, os sinos de Jerusalém, a Cavalaria Romana. Discute questões relacionadas aos artifícios para chegar e manter-se no poder, a falta da honestidade, as revoluções, porém há certos mistérios na interpretação da música. Não se pode ter clareza se é citada uma monarquia em específico, ou se discutem várias monarquias, ou vários governos, em todos os contextos históricos. Mas enfim, uma boa música, que eu gosto muito. Cesar Capitanio, o blogueiro.


Viva La Vida Coldplay
I used to rule the world
Seas would rise when I gave the word
Now in the morning I sleep alone
Sweep the streets that I used to own

I used to roll the dice
Feel the fear in my enemy's eyes
Listen as the crowd would sing:
"Now the old king is dead!
Long live the king!"

One minute I held the key
Next the walls were closed on me
And I discovered that my castles stand
Upon pillars of salt and pillars of sand

I hear Jerusalem bells are ringing
Roman Cavalry choirs are singing
Be my mirror my sword and shield
My missionaries in a foreign field
For some reason I can't explain
Once you go there was never
Never an honest word
That was when I ruled the world

It was the wicked and wild wind
Blew down the doors to let me in
Shattered windows and the sound of drums
People couldn't believe what I'd become

Revolutionaries wait
For my head on a silver plate
Just a puppet on a lonely string
Oh who would ever want to be king?

I hear Jerusalem bells a ringing
Roman Cavalry choirs are singing
Be my mirror my sword and shield
My missionaries in a foreign field
For some reason I can't explain
I know Saint Peter won't call my name
Never an honest word
But that was when I ruled the world

I hear Jerusalem bells a ringing
Roman Cavalry choirs are singing
Be my mirror my sword and shield
My missionaries in a foreign field
For some reason I can't explain
I know Saint Peter will call my name
Never an honest word
But that was when I ruled the world
Revisar tradução Cancelar Salvar
Eu costumava dominar o mundo
Mares se agitavam ao meu comando
Agora, pela manhã, durmo sozinho
Varro as ruas que costumava possuir

Eu costumava jogar os dados
Sentia o medo nos olhos dos meus inimigos
Ouvia como o povo cantava:
"Agora o velho rei está morto!
Vida longa ao rei!"

Um minuto eu detinha a chave
Depois as paredes se fechavam em mim
E percebi que meu castelo estava erguido
Sobre pilares de sal e pilares de areia

Eu ouço os sinos de Jerusalém tocando
Os corais da cavalaria romana cantando
Seja meu espelho, minha espada e escudo
Meus missionários em uma terra estrangeira
Por um motivo que eu não sei explicar
Quando você se foi não havia
Não havia uma palavra honesta
Era assim, quando eu dominava o mundo

Foi o terrível e selvagem vento
Que derrubou as portas para que eu entrasse
Janelas destruídas e o som de tambores
O povo não poderia acreditar no que me tornei

Revolucionários esperam
Pela minha cabeça em um prato de prata
Apenas uma marionete em uma solitária corda
Oh, quem realmente ia querer ser rei?

Eu ouço os sinos de Jerusalém tocando
Os corais da cavalaria romana cantando
Seja meu espelho, minha espada e escudo
Meus missionários em uma terra estrangeira
Por um motivo que eu não sei explicar
Eu sei que São Pedro não chamará meu nome
Nunca uma palavra honesta
Mas, isso foi quando eu dominava o mundo

Eu ouço os sinos de Jerusalém tocando
Os corais da cavalaria romana cantando
Seja meu espelho, minha espada e escudo
Meus missionários em uma terra estrangeira
Por um motivo que eu não sei explicar
Eu sei que São Pedro chamará meu nome
Nunca uma palavra honesta
Mas, isso foi quando eu dominava o mundo


Disponível em: http://www.vagalume.com.br/coldplay/viva-la-vida-traducao.html#ixzz1e3lUeOgd. Acesso em:18/11/2011

Smash Mouth (I"m A Believer)

Banda estadunidense da cidade de San Jose, Califórnia. Esta música deles é cantada pelo Burro no primeiro filme Shrek.

I'm A Believer
I thought love was only true in fairy tales
Meant for someone else but not for me.
Oh, love was out to get me
That's the way it seems
Disappointment haunted all my dreams.

Then I saw her face
Now I'm a believer.
Not a trace
Of doubt in my mind.
I'm in love
(oooooo)
I'm a believer, I couldn't leave her
if I tried

I thought love was more or less a given thing
The more I gave the less I got, Oh Yeah
What's the use of trying
All you get is pain
When I wanted sunshine I got rain

Then I saw her face,
Now i'm a believer.
Not a trace
Of doubt in my mind.
I'm in love
(oooooo)
I'm a believer, I couldn't leave her
if I tried

What's the use in tyring
All you get is pain
When I wanted Sunshine I got rain!

Eu Acredito
Eu pensei que o amor só existia em contos de fadas
Destinado para outra pessoa, mas não para mim
Oh, o amor estava longe de me pegar
É assim que parecia
Desilusão rondava todos meus sonhos

Então eu vi seu rosto
Agora eu acredito
Nem um traço
de dúvida na minha mente
Estou apaixonado
(oooooo)
Eu acredito, não poderia deixá-la
Mesmo se tentasse

Eu pensava que o amor era mais ou menos uma coisa dada
quanto mais eu dava, menos eu eu tinha, oh yeah
para que tentar
tudo que se consegue é dor
Quando eu queria o sol, eu tinha chuva

Então eu vi seu rosto
Agora eu acredito
Nem um traço
de dúvida na minha mente
Estou apaixonado
(oooooo)
Eu acredito, não poderia deixá-la
Mesmo se tentasse

Para que tentar
Tudo que se consegue é dor
Quando queria o sol eu tinha chuva

Então eu vi seu rosto
Agora eu acredito
Nem um traço
de dúvida na minha mente
Estou apaixonado
(oooooo)
Eu acredito, não poderia deixá-la
Mesmo se tentasse

Então eu vi seu rosto
Agora eu acredito
Nem um traço
de dúvida na minha mente
eu acredito, yeah yeah...

eu acredito...


Além de uma boa batida, esta canção tem uma letra que fala em acreditar no amor, que ele pode existir. Abração do blogueiro

Ricardo Kotscho: Por que os protestos fracassam em todo o país?

Por Ricardo Kotscho, no Balaio do Kotscho

O que houve? Ou melhor, por que não houve?

Apareceram apenas 150 “protestantes” na Cinelândia, Rio de Janeiro, na manifestação anticorrupção organizada por cinco entidades em redes sociais.

Em São Paulo, na avenida Paulista, outros cinco movimentos (Nas Ruas, Mudança Já, Pátria Minha, Marcha Pela Ética e Lojas Maçônicas) juntaram apenas 200 pessoas. Na Boca Maldita, em Curitiba, o grupo Anonymous reuniu 80 pessoas.

A maior concentração de manifestantes contra a corrupção foi registrada na praça da Liberdade, em Belo Horizonte, calculada em 1.500 pessoas, segundo a Polícia Militar. E, a menor, ocorreu em Brasília, onde 30 gatos pingados se reuniram na Esplanada dos Ministérios.

Será que a corrupção é maior em Minas do que em Brasília? Juntando tudo, não daria para encher a Praça da Matriz da minha querida Porangaba, cidade pequena porém decente.

Desta vez, nem houve divergências sobre o número de manifestantes. Eram tão poucos no feriadão de 15 de novembro que dava para contar as cabeças sem ser nenhum gênio em matemática.

Até os blogueiros mais raivosos que, na véspera, anunciaram “protestos em 37 cidades de todo o país”, com horário e local das manifestações, parecem ter abandonado o barco. Não se tocou mais no assunto.

Parece que a sortida fauna que organiza protestos “contra tudo o que está aí” desde o feriadão de 7 de setembro já se cansou.

Os organizadores colocaram a culpa na chuva, mas não conseguem explicar como, no mesmo dia, sob a mesma chuva, 400 mil pessoas foram às compras na rua 25 de Março e 40 mil fiéis se reuniram a céu aberto no Estádio do Pacaembu, em São Paulo, numa celebração evangélica.

Nem se pode alegar falta de assunto, já que a velha mídia não se cansa de dar manchetes todos os dias sobre os “malfeitos” do governo, com destaque no momento para o Ministério do Trabalho do impoluto Carlos Lupi.

Na minha modesta opinião, o fracasso destas manifestações inspiradas na Primavera Árabe e nos protestos contra o capitalismo selvagem nas capitais européias e nos Estados Unidos, reside na falta de objetivos e de sinceridade dos diferentes movimentos que se apresentam como “apartidários” e “apolíticos”, como se isto fosse possível.

Pelo jeito, o povo brasileiro está feliz com o país em que vive – e, por isso, só vai às ruas por um bom motivo, não a convite dos antigos “formadores de opinião”.

Afinal, todos somos contra a corrupção – até os corruptos, para combater a concorrência, certamente -, mas esta turma é mesmo contra o governo. Basta ver quem são seus arautos na imprensa, que hoje abriga o que sobrou da oposição depois das últimas eleições presidenciais.

Dilma pode demitir todos os ministros e fazer uma faxina geral na máquina do governo que eles ainda vão querer mais, e continuarão “convocando o povo” nas redes sociais. Valentes de internet, não estão habituados a enfrentar o sol e a chuva da vida real.

Ao contrário do que acontece em outros países, estes eventos no Brasil são mais um fenômeno de mídia do que de massas – a mesma grande mídia que apoiou o golpe de 1964 e escondeu até onde pode a Campanha das Diretas Já, em 1984 (com a honrosa exceção da “Folha de S. Paulo”, onde eu trabalhava na época).

Eles não enganam mais ninguém. O povo não é bobo faz tempo.

Disponível em:http://www.rodrigovianna.com.br/outras-palavras/ricardo-kotscho-por-que-os-protestos-fracassam-em-todo-o-pais.html. Acesso em:18/11/2011

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Haka (Dança Maori de Guerra)

Quem assistiu ao filme Invictus, viu os All Blacks, seleção neozelandesa de rúgbi, realizar a Haka, dança maori de Guerra. Neste ano de 2011, inclusive, os All Blacks ficaram campeões da Copa do Mundo de rúgbi.


"Ka Mate" Líder: Ringa pakia! Coloquem as mãos contra as coxas!
Uma tiraha! Estufem o peito!
Turi whatia! Dobrem os joelhos!
Hope whai ake! Façam o mesmo com o quadril!
Waewae takahia kia kino! Batam os pés o mais forte que puderem!

Líder: Ka mate, ka mate É a morte, é a morte!
Time: Ka ora É a vida! (ou "Eu vivo!")
Líder: Ka mate, ka mate É a morte, é a morte!
Time: Ka ora É a vida!
Todos: Tēnei te tangata pūhuruhuru Este é o homem peludo...
Nāna i tiki mai whakawhiti te rā ...Que fez com que o sol brilhasse
novamente para mim
Upane...Upane Suba a escada, suba a escada
Upane Kaupane" Suba até o topo
Whiti te rā,! O sol brilha!



Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Sele%C3%A7%C3%A3o_Neozelandesa_de_R%C3%A2guebi. Acesso em:09/11/2011



Disponível em:http://aroundtheworldin90postcards.wordpress.com/2009/12/26/all-blacks/. Acesso em:09/11/2011

PROJETO ORATÓRIA NAS ESCOLAS (Sustentabilidade ambiental)

Introdução
A oratória é uma organização que tem como propósitos contribuir para o progresso da comunidade, proporcionando às pessoas jovens a oportunidade de desenvolver a capacidade de liderança, o espírito empreendedor e o companheirismo necessário para criar mudanças positivas. Neste ano, a temática central é o desenvolvimento sustentável, e o que cada um pode fazer para melhorar o lugar onde vive, e por consequência o planeta como um todo.
1 TEMA
Como Transformar o Meio Ambiente garantindo sustentabilidade.
2 JUSTIFICATIVA
O projeto “Oratória na escola” consiste no estímulo ao estudo e reflexão sobre o tema: Como Transformar o Meio Ambiente garantindo sua sustentabilidade.
A oratória é a forma mais elevada de comunicação, uma arte mediante a qual se influi de modo positivo sobre a natureza humana.
Acredita-se com está iniciativa, jovens estudantes poderão formar uma consciência critica em relação a este tema e posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva nas diferentes situações sociais utilizando o diálogo como forma de mediar conflitos e de tomar decisões coletivas.
Na disciplina de Geografia, trabalhou-se do conteúdo do bimestre, associado quando possível a temática, mas também pontuando outros aspectos do continente americano, em especial os países da América Central, da América do Sul (América Andina, América Platina e Guianas). Vale lembrar que este projeto é uma adaptação coletiva, que conta com a colaboração da Coordenação da EBM Jardim do Lago, em especial da Professora Andréia Fossá.
3 OBJETIVO GERAL
Oferecer aos alunos a prática da oratória e a reflexão sobre assuntos relacionados ao meio onde vivem.
4 OBJETIVOS ESPECIFICOS
* Proporcionar aos alunos o conhecimento e práticas voltadas para a oratória, bem como desenvolver sua expressão oral fluente em situações formai;
* Visualizar a prática de produção escrita para que o educando possa expressar suas idéias de forma coerente e concisa;
* Incentivar a leitura e a pesquisa;
* Conscientizar sobre a responsabilidade e compromisso de cada indivíduo em relação aos problemas sociais, ambientais, educacionais em nível local, regional, nacional e mundial.
5 CONTEÚDOS:
Desenvolvimento sustentável
Saneamento básico
Reciclagem, compostagem
Consumismo
Fontes de energia alternativa
Preservação dos biomas
América Central ístmica
América Central insular
Cuba, Fidel Castro
Países platinos (Paraguai, Uruguai, Argentina).
6 PROBLEMATIZAÇÃO:
Como pensar o desenvolvimento econômico aliado a preservação das espécies animais e vegetais, tratando de reduzir a emissão de gases poluentes, a poluição hídrica, etc., procurando associar a temática aos países da América Central e do Sul (sua biodiversidade, Ilhas Galápagos, Caribe, Amazônia, Chaco, etc.)
7 PRÁTICA SOCIAL INICIAL
É importante que os alunos cheguem ao final do bimestre, cientes de que uma nova postura social deve ser pautada, no que tange a consciência ecológica. O desenvolvimento sustentável deve ser a prática de cada um dos indivíduos do ambiente escolar, porque será a maneira de se desdobrar em ações efetivas e de efeito maior, tomadas em escala maior, como por exemplo, políticas públicas, das esferas municipal, estadual ou federal, bem como acordos e programas de alcance internacional.
8 INSTRUMENTALIZAÇÃO:
Aula expositiva;
Pesquisa Bibliográfica;
Pesquisa no CEMUT;
Registro Audiovisual;
Elaboração de texto;
Palestras/ Debates;
Apresentação prática;
Som/ Microfone, etc...
Fotografias
Avaliações.
9 – AVALIAÇÃO:
Prova
Participação
Responsabilidade e atitudes
Apresentação oral individual
Seminário (apresentação oral dos grupos)
10 – PRÁTICA FINAL
Desenvolvimento efetivo do projeto “Como Transformar o Meio Ambiente garantindo sustentabilidade", onde todos os educandos tenham oportunidade de participar e mostrar suas habilidades.
11 BIBLIOGRAFIA

GASPARIN, João Luiz. Uma Didática para uma Pedagogia Histórico Crítica. 2. ed. Campinas, SP: Autores Associados, 2003.

GEOGRAFIA VIRTUAL: USO DE BLOG PARA ESTUDO DE GEOGRAFIA

EBM JARDIM DO LAGO
GEOGRAFIA 8º (82, 83, 84) e 9º (91, 92, 93)
RELATOR: CESAR CAPITANIO
E-MAIL: cesacap@yahoo.com.br

GEOGRAFIA VIRTUAL: USO DE BLOG PARA ESTUDO DE GEOGRAFIA
O trabalho realizado com as turmas de 8º ano (82, 83 e 84) e de 9º ano (91, 92, 93) envolve o uso do blog geografiaehumanidades.blogspot.com, organizado pelo próprio professor relator deste projeto a cerca de 2 anos, mas que não vinha sendo alimentado de maneira sistemática com novas informações. Este blog contém várias informações gerais da Geografia do Brasil e do mundo, além de discussões que envolvem mídias, política, história, futebol e economia. O objetivo desta interação com o blog foi o de direcionar boas leituras, com uso de imagens e mapas, além de lançar questionamentos a respeito das temáticas estudadas em sala de aula, além de que o uso da Internet é visto como algo altamente positivo por parte dos alunos, é atrativo e faz parte de uma lógica de inclusão digital dos alunos.
Com as turmas 91, 92, 93, ao se trabalhar o continente asiático, foi passado um trabalho aos alunos em que se questiona a questão da associação comercial BRIC, que envolve o Brasil a importantes países asiáticos (Rússia, Índia e China). Também se aproveitou para direcionar reportagem sobre o Mar Morto, localizado em Israel, no Oriente Médio, e imagens de três das 7 Maravilhas, que são localizadas no continente asiático (Grande Muralha na China, Taj Mahal na Índia e a Cidade de Petra, na Jordânia.
Com as turmas 82, 83 e 84, em um primeiro momento, ele serviu para dar base ao concurso “Oratória nas Escolas” e também para enriquecer o debate sobre os Rios Voadores. Posteriormente, ao se estudar o continente americano, em especial a América Central e América Andina, foram abordadas questões a respeito de Chichén Itzá, antiga cidade da civilização maia, na América Central; sobre Machu Picchu e Cuzco, cidade sagrada e capital do antigo Império Inca, respectivamente, no atual território peruano; sobre as Ilhas Galápagos, no Equador, com imagens e roteiro das viagens do pesquisador Charles Darwin, que passou pelo arquipélago; e ainda roteiro da viagem de moto realizada pela América do Sul por Ernesto Guevara e Alberto Granado, dos diários de Ernesto, e que inspiraram o filme “Diários de Motocicleta” (também assistido com os alunos).
A avaliação é processual, envolve atividade escrita, observação do interesse e dedicação dos alunos no CEMUT, e obviamente, também a prova bimestral, pois os conteúdos elencado no blog servem de base para enriquecimento da bagagem cognitiva dos alunos, em associação a grade curricular.
Percebeu-se uma boa aceitação dos alunos, alguns passaram a ser seguidores do blog, o número de acessos das postagens determinadas subiu bastante e ainda surgem outros questionamentos (a respeito de outras postagens). Outra análise feita em sala de aula, diz respeito à questão do gerenciamento das estatísticas: muito embora a maior parte dos acessos seja do Brasil mesmo, há muitos acessos dos Estados Unidos e da Alemanha, mas também um pouco de acessos da Índia e da Rússia, e ainda registros de acesso de Portugal, México, Angola e Canadá. Alunos ficaram intrigados com o fato de que a maior população da Terra (China) não ter acessado nenhuma vez. Foi feita a colocação de que há restrições a Internet no território chinês e isso possa explicar esta questão. Outra coisa é que ao ver acessos de várias partes do globo, os alunos passam a compreender a real dimensão do mundo conectado, globalizado, e que conhecer o mundo, através de novas possibilidades na Geografia, pode ser muito interessante. Imaginem por exemplo, como há fluxos e conexões globais nas grandes páginas jornalísticas, nas redes sociais ou mesmo em blogs mais famosos.
A intenção futura, de em próximos trabalhos feitos, é a de postar também trabalhos dos alunos, textos produzidos não necessariamente apenas para a disciplina de Geografia.

REFERÊNCIAS
GASPARIN, João Luiz. Uma Didática para uma Pedagogia Histórico Critica. 2. ed. Campinas, SP: Autores Associados, 2003.
TEXTOS DIVERSOS. Disponível em: . Acesso em: 10/10/2011.

Projeto das nonas séries da EBM Jardim do Lago no terceiro bimestre

PROJETO CONTINENTE ASIÁTICO E RELAÇÕES COM O BRASIL
Introdução
Este projeto, trabalhado com as turmas de 9ª série, visa entender a complexidade que é o continente asiático, as novas configurações territoriais e econômicas do continente (que interferem em escala planetária), que perpassam pelo entendimento da geografia asiática, especialmente em se tratando dos emergentes China, Rússia e Índia, mas também o Japão, os Tigres Asiáticos, o Oriente Médio, enfim. Também dar-se-á ênfase as relações que o Brasil construiu com estes países.

1 TEMA
Continente asiático: geopolítica, economia, cultura

2 JUSTIFICATIVA
O projeto “Continente asiático e relações com o Brasil” consiste no em uma análise constituída pela disciplina de Geografia neste 3º bimestre, mas que possui boa relação com as disciplinas de História e Ensino Religioso no que tange a abrangência dos conteúdos.
A Ásia é o maior continente da Terra; em se tratando de geofísica, uma extensão da Europa, mas se tratando da questão cultural, de fato um continente, extremamente complexo e diversificado.
A maior parte da população da Terra está na Ásia, especialmente na China e na Índia, que superaram a cifra de 1 bilhão de habitantes. São países que possuem um gigantesco mercado consumidor, que vem prosperando, e que o Brasil comercializa bastante. A Ásia também é o continente berço da maior parte das religiões professadas no planeta, o que marca uma diversidade cultural impressionante.
Várias localidades abrangem significado importante, a partir de diversas possibilidades. Na Ásia, existem 3 das 7 maravilhas do mundo moderno: Petra na Jordânia, cidade esculpida na rocha calcária; Grande Muralha da China, que demonstra a capacidade de engenharia da milenar civilização chinesa; e o Taj Mahal, mausoléu indiano do século XVI.
Outra localidade que ganhou destaque internacional pode trazer a tona o debate da sustentabilidade ambiental: é o Mar de Aral, na Ásia Central. Os projetos de irrigação levaram ao colapso ambiental, com redução do tamanho do Mar, extinção de espécies e aumento da salinidade da água. Também desperta a curiosidade o estudo da formação da Cordilheira do Himalaia, “o teto do mundo”.
A questão religiosa também acaba despertando curiosidade e se pode estabelecer com as nossas vidas. É no Oriente Médio que surgiram as três grandes religiões monoteístas do mundo: judaísmo, cristianismo e islamismo. E outras religiões, como o hinduísmo, o sikhismo, o budismo e o xintoísmo ajudam a formatar as sociedades, seja na Índia, na China, no Nepal ou no Japão.

3 OBJETIVO GERAL
Oferecer aos alunos a análise geopolítica, econômica, cultural e física da Ásia.

4 OBJETIVOS ESPECIFICOS
* Proporcionar aos alunos o conhecimento geral sobre o continente asiático;
* Visualizar a relação entre os diversos países asiáticos com nosso país, bem como interferências culturais existentes em nosso dia a dia, que perpassam influências asiáticas;
5 CONTEÚDOS:
- China
-Índia
- Japão
- Oriente Médio e petróleo;
- Tigres Asiáticos (Coréia do Sul, Taiwan, Cingapura, Malásia);
-Sudeste Asiático
- Ásia Central

6 PROBLEMATIZAÇÃO:
Como associar o estudo de países geograficamente distantes, culturalmente “estranhos” (diferentes) a vivência cotidiana de cada estudante?
7 PRÁTICA SOCIAL INICIAL
Efetivar a partir de diagnóstico explícito em aula dialogada, quais conhecimentos estes alunos possuem sobre a Ásia, sobretudo acerca da China, Índia, Japão, Oriente Médio, Tigres Asiáticos.
8 INSTRUMENTALIZAÇÃO:
Aula expositiva;
Pesquisa Bibliográfica;
Pesquisa no CEMUT;
Registro Audiovisual;
Palestras/ Debates;
Apresentação prática;
Fotografias
Avaliações.
9 – AVALIAÇÃO:
Prova
Participação
Responsabilidade e atitudes
Seminário (apresentação oral dos grupos)
10 – PRÁTICA FINAL
Alunos deverão saber a localização do continente asiático, principais aspectos culturais, principais riquezas econômicas daquele continente.
11 BIBLIOGRAFIA

GASPARIN, João Luiz. Uma Didática para uma Pedagogia Histórico Crítica. 2. ed. Campinas, SP: Autores Associados, 2003.

Projeto do 4o bim da EBM Jardim do Lago

PLURALIDADE CULTURAL: CULTURA AFRO-BRASILEIRA
Introdução
Este projeto, trabalhado com as turmas de 9ª série inicialmente, pelo fato de eles não terem estudado este continente no ano passado, e com as turmas de 8ª série, por estar na matriz curricular da Secretária de Educação, visa entender o continente africano em sua amplitude. Neste sentido, analisa-se historicamente a grandeza daquele continente, sua importância, sua heterogeneidade, e qual a influência a cultura africana tem no Brasil.

1 TEMA
África: povo, continente e pluralidade cultural.

2 JUSTIFICATIVA
O estudo do continente africano é significativo em Geografia, pelo fato de significar a existência de uma gama bastante diversificada de povos, distribuídos atualmente em 53 países. A presença da população negra, por todos os outros continentes, e em especial no Brasil, acabou se processando por maneira tortuosa, com o terrível processo de escravidão, acentuado no período das Grandes Navegações e do colonialismo; colonialismo este que causou enormes problemas de ordem econômico-social para a África, pois lá estão os países mais pobres do planeta, os piores indicadores sociais, fome, doenças, falta de estrutura básica . Mas muitas riquezas foram espoliadas no processo imperialista das nações europeias, e para piorar, foram acentuadas rivalidades étnicas históricas, e, após um demorado processo de descolonização, que se encerrou apenas na década de 70 do século passado, violentas guerra civis devastaram vários países africanos (Ruanda, Angola, Sudão, Nigéria, Somália, etc.).
Há também que se analisar a questão da existência da humanidade (que surgiu no continente africano) e ainda o fato de existirem reinos antigos, nas várias porções da África, bem como a heterogeneidade do continente. No norte da África, temos países como Egito, Argélia, Tunísia, Líbia e Marrocos, com população de origem árabe; grupos étnicos diferenciados como os berberes, os pigmeus, os bosquímanos, os zulus, etc.
Do ponto de vista da suas formações vegetais, há que se salientar a presença das savanas, com uma riqueza impressionante de fauna, as florestas equatoriais e tropicais, os desertos (como o Saara e o Kalahari).
Há ainda a questão específica da África do Sul. Este país, marcado no século XX pelo regime do apartheid, teve na eleição multirracial que conduziu Nelson Mandela a presidência, o surgimento de uma grande liderança, que mudou o cenário deste país. Após Mandela, a África do Sul se projetou, como país mais industrializado da África, faz parte do bloco comercial BRICS, realizou a Copa do Mundo de 2010 (pela primeira vez no continente africano)
E para finalizar, a questão da cultura afro-brasileira. Aproveita-se o conteúdo da matriz curricular, para debater e pesquisar a respeito da religiosidade (umbanda, candomblé, sincretismo religioso), a capoeira, a influência sobre a música (samba, axé, etc.), a miscigenação, as festas e tradições, a questão da escravidão e os problemas dos negros no Brasil hoje, os quilombos, o dia da Consciência Negra (20 de novembro), a influência na língua portuguesa.

3 OBJETIVO GERAL
Oferecer aos alunos a análise geopolítica, econômica, cultural e física da África.
4 OBJETIVOS ESPECIFICOS
* Proporcionar aos alunos o conhecimento geral sobre o continente africano;
* Visualizar a relação entre os diversos países africanos com nosso país, bem como interferências culturais existentes em nosso dia a dia, que perpassam influências africanas;
* Identificar a interferência africana na formação cultural brasileira.
5 CONTEÚDOS:
- África: visão geral do continente
- Riquezas, hidrografia, atividades econômicas, biodiversidade.
- Pobreza, fome, guerras, imperialismo.
- Apartheid, Nelson Mandela.
6 PROBLEMATIZAÇÃO:
Como associar o estudo de países geograficamente distantes, culturalmente “estranhos” (diferentes) a vivência cotidiana de cada estudante, bem como superar problemas relacionados a intolerância racial?
7 PRÁTICA SOCIAL INICIAL
Efetivar a partir de diagnóstico explícito em aula dialogada, quais conhecimentos estes alunos possuem sobre África.
8 INSTRUMENTALIZAÇÃO:
Aula expositiva e dialogada;
Pesquisa Bibliográfica;
Pesquisa no CEMUT;
Vídeos (sobre a Guerra Civil de Ruanda);
Palestras/ Debates;
Apresentação prática/Músicas;
Avaliações.
Filmes
Obs.: Foi trabalhado com os alunos o filme Invictus, que mostra a Copa do Mundo de Rúgbi, ocorrida na África do Sul, sob a presidência de Nelson Mandela. Foram sugeridos aos alunos ainda Hotel Ruanda, Tiros em Ruanda, Os deuses devem estar loucos ( os primeiros expõem a Guerra Civil de Ruanda e a vida dos bosquímanos, no terceiro filme).
As seguintes canções também foram trabalhadas (cada grupo pesquisou o contexto de cada uma, bem como interpretou as letras):
- Pérola Negra- fala do Ilê Ayê, bloco afro de Salvador;
- Mama Africa- fala da vida de uma negra pobre e associa a mulher, mãe solteira a Mãe África;
- Waving Flag- tema de propaganda para a Coca-Cola, mas originalmente uma música de protesto, que clama por liberdade;
- Waka Waka- foi tema de abertura da Copa do Mundo e fala da celebração, da festa, da integração, usando também frases em dialetos africanos
9 – AVALIAÇÃO:
Prova
Participação
Responsabilidade e atitudes
Seminário (apresentação oral dos grupos)
10 – PRÁTICA SOCIAL FINAL
Alunos deverão saber a localização do continente africano, principais aspectos culturais, principais riquezas econômicas daquele continente, seus problemas e fragilidades, e entender que o processo imperialista colaborou para que os piores indicadores sociais do planeta estão naquele continente.
11 BIBLIOGRAFIA

GASPARIN, João Luiz. Uma Didática para uma Pedagogia Histórico Crítica. 2. ed. Campinas, SP: Autores Associados, 2003.

SILVA, André Marcos de Paula e. História e Cultura Afro-Brasileiras. Curitiba: Expoente, 2008.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Confira a trajetória do asteroide que se aproximará da Terra

Neste link, animação sobre como vai passar o asteroide (nenhuma chance de atingir nosso planeta). Mas vai passar mais próximo do que a distância da Terra em relação a Lua.
http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/geral/noticia/2011/11/confira-a-trajetoria-do-asteroide-que-se-aproximara-da-terra-3553617.html

Brasil 2020: uma Potência Solidária

Por Marcelo Salles e Fábio Balestro

O cálculo é da revista The Economist: em 2020 a China deixará os Estados Unidos para trás e se tornará a maior economia do planeta. Não por outro motivo os teóricos estadunidenses já fazem projeções para os próximos anos, considerando cenários que oscilam entre a cooperação e a competição entre os dois países. As gradações variam de acordo com os analistas e os ângulos considerados.

Nesse sentido, destaca-se um recente comentário de Kurt Campbell, conselheiro da Secretaria de Estado para o Leste Asiático e o Pacífico dos Estados Unidos. “Um dos desafios mais importantes para a política externa dos Estados Unidos é efetivar a transição do foco imediato do Oriente Médio para o longo prazo da Ásia”.

Considerando essa mudança de posicionamento dos Estados Unidos e o conturbado cenário europeu, em que o desemprego e a crise econômica se aprofundam, o melhor que temos a fazer nesse momento é estreitar os laços com os países latino-americanos e ampliar as relações com os africanos.

O Brasil deve, mais do que nunca, aproveitar algumas vantagens conquistadas pelo continente sul-americano, manifestadas com maior clareza nos últimos seis anos: o expressivo crescimento econômico regional, o significativo aumento da inclusão social, as amplas reservas financeiras acumuladas e o portentoso mercado interno que conquistamos. Isso tudo nos garante um razoável respaldo diante das turbulências externas. Em vez de ficar a reboque dos que estão em crise, devemos montar nossa própria agenda positiva nesta década. Esse é o melhor caminho para nos fortalecermos e, num futuro próximo, reunirmos melhores condições para enfrentar os grandes desafios que se avizinham de igual para igual com as potências mundiais.

Para tanto, é fundamental impulsionar as atividades da Unasul – União das Nações Sul-Americanas. Criada com grandes ambições geopolíticas e econômicas, a Unasul se destacou, entre outras ações, quando investigou o massacre em Pando, na Bolívia. A missão, liderada pelo Brasil em 2008, conseguiu reunir provas que tiveram grande importância na condenação e prisão do então governador Leopoldo Fernandéz, que agia em consonância com os interesses da direita separatista e da diplomacia estadunidense.

Ações como essa precisam ser retomadas, já que reforçam o pólo de poder regional e ampliam nossa governabilidade sobre a segurança de Nuestra América. Vale lembrar que são ações cujos contenciosos são resolvidos pela ação diplomática com base nas doutrinas sul-americanas do direito internacional, o respeito à soberania e à não-intervenção em assuntos internos dos Estados. Desse modo, ao passo que valorizamos a institucionalidade regional, afastamos a interferência de potências estrangeiras.

Dando continuidade às iniciativas da política externa e em complementação a ela, o ministro da Defesa, Celso Amorim, vai esta semana ao Peru, quinto país da região que visita desde que assumiu a pasta, em agosto. “Estamos tratando de garantir que haja um ‘cinturão de paz e boa vontade’ em nossa região. Isso requer muita compreensão dos problemas dos nossos vizinhos, sem arrogância ou falsos complexos de superioridade”, disse à Carta Maior.

África
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva priorizou o fortalecimento das relações comerciais do Brasil com o continente, visitando pelo menos 25 países e duplicando o número de embaixadas em seus dois mandatos.

Graças ao trabalho do então ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, temos hoje 31 representações diplomáticas na África, à frente da Grã-Bretanha, com 26, que por contenção de custos está tendo de fechar embaixadas onde antes era senhora. Estados Unidos (46), Rússia (45) e China (42) seguem à frente do Brasil. Em termos de movimentação financeira, só estamos à frente da Rússia, que anualmente negocia US$ 3,5 bilhões com a região. O Brasil movimenta US$ 20 bilhões, ainda atrás da Índia (US$ 32 bilhões) e muito aquém da líder China (US$ 107 bilhões).

Em termos de cooperação, entretanto, a diferença vai muito além das cifras; enquanto esses países se dedicam ao tema com matizes imperialistas, buscando extrair o máximo do continente, e tratando o impacto sobre sociedades locais como pauta menor, a cooperação brasileira parte de um paradigma de solidariedade e imbui-se do espírito da Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948, que enfatiza em seu preâmbulo o conceito de família humana.

Essa diferença conceitual se verifica na prática absolutamente distinta entre o Brasil e as potências tradicionais quando cooperando com a África. Ao passo que as segundas inundam o continente com dinheiro repleto de condicionantes, a cooperação brasileira, ao centrar suas ações no desenvolvimento humano, contribui para a autodeterminação e emancipação das sociedades locais, especialmente através do intercâmbio de boas práticas em políticas públicas. Um bom exemplo é a cooperação iniciada pelo presidente Lula, e mantida pela presidenta Dilma, com Guiné-Bissau para a Promoção do Registro Civil de Nascimento.

“Para cada problema africano existe uma solução brasileira”, afirma o pesquisador africano, hoje em Harvard, Calestous Juma. E os africanos reconhecem isso, como registrou Celso Amorim em artigo publicado na revista CartaCapital, com o significativo título “A África tem sede de Brasil”. No entanto, reforça ele, para transformar essa realidade virtual em ato concreto será preciso muita persistência e visão de futuro. “Estou certo [que essas virtudes] continuarão a inspirar o governo Dilma, como inspiraram o de Lula”.

Esse tipo de cooperação fortalece os laços entre o Brasil e os países africanos, produzindo efeitos mais duradouros ao reconstituir e estabelecer vínculos e similaridades não apenas no plano institucional, mas também entre os nossos povos, que um dia foram um só, e ainda hoje permanecem conectados pela influência cultural que exercem mutuamente uns sobre os outros.

O Brasil está no caminho certo, mas precisa aproveitar a atual conjuntura histórica para aprofundar o que vem se convertendo em uma nova hegemonia latinoamericana, baseada nos princípios da cooperação e no respeito à autodeterminação dos povos. Assim passaremos de país emergente a uma grande potência mundial – não uma potência imperialista, como tantas outras, mas de um novo tipo, que apenas o povo brasileiro, em seu singular sincretismo étnico-cultural, na acepção de Darcy Ribeiro, seria capaz de criar: uma Potência Solidária.

Marcelo Salles é jornalista. Fábio Balestro é advogado e especialista no Estudo das Instituições Ocidentais (Universidade de Notre Dame).
Disponível em:http://www.rodrigovianna.com.br/colunas/ate-a-vitoria-sempre/brasil-2020-uma-potencia-solidaria.html.Acesso em:07/11/2011

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

O câncer do ódio e um imposto sobre fortunas para financiar a saúde

Por Renato Rovaí
Já li alguns bons artigos acerca da babaquice desse grupo de urubus e desclassificados que estão infestando a rede com pregações de ódio e desejos de morte à Lula. Entre os argumentos estapafúrdios, um desponta como principal, o de que Lula deveria se tratar num hospital do SUS, onde certamente morreria nas filas. Evidente que esse tipo de argumentação tem classe social. É de gente que não quer pagar um centavo de imposto para que o Sistema Único de Saúde melhore e que se indigna contra o “absurrrrrdo do Bolsa Família”.

Essa gente estúpida veio aos borbotões a este blogue neste últimos dias postar frases nojentas contra Lula. Enviei sem dó esses comentários para a lixeira. E faria o mesmo se o alvo fosse FHC ou José Serra. Em outros blogues tão nojentos quanto esse povo, esse argumentos pululam.

A assessoria do Ministério da Saúde me enviou alguns dados sobre o tratamento de oncologia no SUS, que aliás, é quem costuma tratar de todas as doenças de alta complexidade, coisa que essa gente preconceituosa desconhece. Mesmo quando eles pagam caríssimos planos privados, quando a doença é complicada e cara, quem banca o tratamento é o tal do SUS. Da mesma forma que são equipes de emergência do SUS que vão ao socorro deles e dos seus filinhos mimados quando em rachas de automóveis ou embriagados cometem acidentes horrorosos e criminosos.

Mais como qualquer debate não deve ser feito apenas no gogó, seguem alguns dados acerca de tratamentos de cancêr pelo SUS.

Nos últimos 12 anos, os gastos federais com assistência oncológica no país triplicaram, passando de R$ 470,5 milhões (em 1999) para cerca de R$ 1,8 bilhão (em 2010). Em 2011 o investimento ai ser de R$ 2,2 bilhões para o setor. Este aumento de recursos serviu para ampliar e melhorar a assistência aos pacientes atendidos nos hospitais públicos e privados que compõe o SUS, sobretudo para os tipos de câncer mais frequentes, como fígado, mama, linfoma e leucemia aguda.

Em relação a quantidade de frequências de procedimentos oncológicos oferecidos aos pacientes do SUS, isso aumentou em 41% desde que Lula assumiu o governo. Eram 19,7 milhões, em 2003 neste ano a previsão de procedimentos é de 27,8 milhões.

Nas cirurgias oncológicas o aumento foi de 40%, passando de 67 mil (2003) para 94 mil (estimativa 2011). Neste período, o número de procedimentos quimioterápicos dobrou – passou de 1,2 milhão (2003) para 2,4 milhões (2011/estimativa).

Há muitos outros números que serão esmiuçados numa matéria da edição de dezembro da Revista Fórum sobre o SUS. É evidente que ele pode melhorar. Mas se o SUS não está melhor a responsabilidade é da elite brasileira que fez uma campanha mentirosa para acabar com a CPMF de 0,25% para saúde, alegando que isso era danoso para a economia.

Este é o momento certo para dar uma resposta de alto nível a essa gente sem nível que quer a morte de Lula. Em sua homenagem os movimentos sociais e populares deveriam se lançar numa campanha pela criação de um imposto para a grandes fortunas com um único objetivo, financiar a sáude. Segundo o presidente da CUT, Arthur Henriques, em recente artigo, cobrando 1,5% de alíquota média anual sobre patrimônios que ultrapassassem 8.000 salários mínimos o país teria 30 bilhões de reais por ano para a saúde. Dinheiro considerado suficiente para darmos um salto de qualidade na área.

Por que não se lançar agora numa campanha para aprovar uma lei com esse caráter agora?


Disponível em:http://www.revistaforum.com.br/blog/2011/10/31/o-cancer-do-odio-e-um-imposto-sobre-fortunas-para-financiar-a-saude/. Acesso em:04/11/2011